2 Reis 11:8

A ordem para proteger o rei

Era um tempo de instabilidade política no reino de Judá. A rainha Atalia havia tomado o trono após a morte de seu filho, o rei Acazias, e ordenado a morte de todos os descendentes da família real. Mas um bebê, Joás, foi salvo por sua tia e escondido no templo de Jerusalém. Quando ele completou sete anos, o sacerdote Joiada decidiu revelar sua existência e coroá-lo como rei.

Para garantir a segurança do jovem monarca, Joiada convocou os líderes militares e religiosos do país e os instruiu a se posicionar ao redor do rei, armados, e matar qualquer um que se aproximasse das fileiras. Era uma ordem extrema, mas necessária para proteger Joás e garantir sua coroação.

Assim, os soldados se posicionaram ao redor do templo, onde a cerimônia de coroação estava acontecendo, e seguiram o rei aonde quer que ele fosse, sempre prontos para agir em sua defesa. A rainha Atalia, ao saber da coroação de Joás, tentou impedir a cerimônia, mas foi capturada e executada.

Joás reinou em Judá por 40 anos, sob a tutela de Joiada, que o aconselhava em questões políticas e religiosas. Durante seu reinado, o templo de Jerusalém foi reformado e a adoração a Deus foi restaurada. No entanto, após a morte de Joiada, Joás se afastou da fé e acabou sendo assassinado por seus próprios servos.

O versículo em questão, 2 Reis 11:8, é uma parte da instrução dada por Joiada aos líderes militares para proteger o rei Joás. Embora seja uma ordem violenta, ela reflete a gravidade da situação política do reino naquele momento e a necessidade de garantir a segurança do jovem monarca. A história de Joás e sua coroação é um exemplo de como a fé e a política se entrelaçavam no antigo Israel, e como os líderes religiosos muitas vezes tinham um papel importante na governança do país.