2 Reis 23:33

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O faraó Neco o prendeu em Ribla, na terra de Hamate, de modo que não mais reinou em Jerusalém. O faraó também impôs a Judá um tributo de três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro.

Significado do Versículo

O "ele" se refere a Joacaz, filho de Josias e rei de Judá.

Ribla fica na Síria, perto da fronteira com o Líbano. A terra de Hamate era uma região ao norte de Damasco, na Síria.

O faraó Neco prendeu Joacaz porque ele se opôs à passagem do exército egípcio pela Palestina em sua campanha contra a Babilônia.

O tributo era uma forma de compensação pelo apoio que Neco deu a Joacaz para se tornar rei de Judá.

O tributo foi pago com o tesouro do templo e com o dinheiro dos nobres de Judá.

O tributo foi uma grande carga para Judá, que já estava em dificuldades financeiras.

Joacaz não reagiu bem à prisão e ao tributo. Ele foi levado para o Egito, onde morreu.

A prisão e o tributo foram um golpe para Judá, que perdeu seu rei e teve que pagar uma grande quantia em dinheiro.

Isso se relaciona com a história de Israel porque mostra como as nações vizinhas exerciam influência sobre Judá e como a política externa afetava a vida do povo.

O evento mostra a importância de obedecer a Deus e confiar nele em vez de buscar alianças com outras nações. Também destaca a necessidade de se arrepender e buscar a Deus em tempos de dificuldade.

Explicação de 2 Reis 23:33

A queda do rei de Judá e a imposição de tributo pelo faraó Neco

No ano de 609 a.C., o rei Josias de Judá liderou uma campanha militar contra o faraó Neco do Egito, que estava a caminho da Mesopotâmia para ajudar o Império Assírio em guerra contra os babilônios. Josias acreditava que poderia impedir o avanço egípcio e expandir seu próprio território. Porém, em uma batalha em Megido, Josias foi mortalmente ferido e morreu pouco depois.

Seu filho mais velho, Jeoacaz, assumiu o trono, mas seu reinado durou apenas três meses. O faraó Neco, que havia vencido a guerra contra os babilônios, decidiu intervir na política de Judá e depôs Jeoacaz, levando-o cativo para o Egito. Em seu lugar, Neco colocou outro filho de Josias, Eliacim, a quem deu o nome de Jeoaquim.

Jeoaquim foi um rei fraco e submisso ao Egito. Durante seu reinado, ele teve que pagar tributos ao faraó, que impôs a Judá uma taxa de três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro. Esses tributos eram uma forma de manter Judá sob controle egípcio e garantir a lealdade do rei.

Porém, Jeoaquim não se contentou em ser um mero vassalo do Egito. Ele tentou se rebelar contra o domínio egípcio, buscando apoio da Babilônia, que havia se tornado a nova potência regional após a queda da Assíria. Neco não tolerou essa traição e enviou um exército para punir Judá.

Em Ribla, na Síria, as forças egípcias derrotaram os soldados de Judá e capturaram Jeoaquim. Ele foi levado para o Egito, onde morreu pouco depois. Seu filho, Joaquim, foi colocado no trono por Neco, mas ele também se rebelou contra o Egito e acabou sendo deposto e levado cativo para o Egito pelo rei Nabucodonosor da Babilônia.

O versículo 2 Reis 23:33 é uma breve referência ao fim do reinado de Jeoaquim e à imposição do tributo pelo faraó Neco. Ele mostra como a política de Judá estava sujeita às forças externas e como os reis eram frequentemente depostos e substituídos por outros que eram mais leais aos poderes estrangeiros. Além disso, o tributo imposto pelo Egito era uma grande carga financeira para Judá, que já estava em dificuldades econômicas.

Versões

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Porém Faraó Neco mandou prendê-lo em Ribla, na terra de Hamate, para que não reinasse em Jerusalém; e impôs à terra um tributo de três mil e quatrocentos quilos de prata e trinta e quatro quilos de ouro.

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O seu reinado acabou quando o rei Neco mandou prendê-lo em Ribla, na terra de Hamate, e obrigou o povo de Judá a entregar três mil e quatrocentos quilos de prata e trinta e quatro quilos de ouro.