Amós 4:1

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Ouçam esta palavra, vocês, vacas de Basã que estão no monte de Samaria, vocês, que oprimem os pobres e esmagam os necessitados e dizem aos senhores deles: "Tragam bebidas e vamos beber! "

Significado do Versículo

O autor da passagem bíblica Amós 4:1 é o profeta Amós.

A passagem bíblica Amós 4:1 foi escrita durante o reinado de Jeroboão II, por volta de 760 a.C., em Israel.

As "vacas de Basã" são uma metáfora para as mulheres ricas e poderosas que viviam em Samaria.

Basã era uma região fértil e rica em Israel, conhecida por suas pastagens e gado.

O monte de Samaria era o local onde ficava a capital do reino de Israel, que também se chamava Samaria.

Os opressores dos pobres e necessitados na passagem bíblica Amós 4:1 dizem aos senhores deles para trazer bebidas e se divertir.

A mensagem principal da passagem bíblica Amós 4:1 é que Deus condena a opressão dos pobres e a injustiça social.

A passagem bíblica Amós 4:1 é importante para os cristãos porque nos lembra da importância da justiça social e da compaixão pelos menos favorecidos.

Podemos aplicar a mensagem da passagem bíblica Amós 4:1 em nossas vidas hoje, lutando contra a opressão dos pobres e trabalhando para promover a justiça social.

A passagem bíblica Amós 4:1 nos ensina que a justiça social é uma parte essencial da fé cristã e que devemos sempre buscar ajudar os menos favorecidos em nossa sociedade.

Explicação de Amós 4:1

As vacas gordas de Basã: a história por trás de uma referência bíblica

Amós 4:1 é um versículo bíblico que tem sido usado ao longo dos anos para denunciar a opressão dos poderosos sobre os mais fracos. A referência às "vacas de Basã" é uma metáfora usada pelo profeta Amós para se referir às mulheres ricas e poderosas da cidade de Samaria, que viviam em meio à abundância e à luxúria, enquanto o povo pobre sofria com a fome e a miséria.

A história por trás dessa referência começa no século VIII a.C., quando o reino de Israel estava dividido em duas partes: o reino do norte, com capital em Samaria, e o reino do sul, com capital em Jerusalém. Nessa época, a cidade de Samaria era um centro de riqueza e poder, graças ao comércio de produtos como azeite, vinho e lã.

No entanto, essa riqueza não era compartilhada de forma igualitária entre a população. Enquanto as mulheres ricas e poderosas de Samaria viviam em meio à abundância e à luxúria, o povo pobre sofria com a fome e a miséria. Muitos desses pobres eram agricultores que haviam perdido suas terras para os poderosos, ou trabalhadores que não recebiam salários justos por seu trabalho.

Foi nesse contexto que o profeta Amós foi chamado por Deus para denunciar a injustiça e a opressão que reinavam em Samaria. Em seu livro, Amós faz uma série de críticas aos ricos e poderosos da cidade, acusando-os de explorar os pobres e de se esquecerem dos valores morais e religiosos que deveriam guiar suas vidas.

Em um dos trechos mais famosos do livro, Amós se dirige às mulheres ricas de Samaria, chamando-as de "vacas de Basã". Basã era uma região fértil e rica em pastagens, conhecida por seus rebanhos de gado. Ao usar essa metáfora, Amós estava comparando as mulheres ricas de Samaria aos animais gordos e preguiçosos que pastavam em Basã, sem se importar com o sofrimento dos mais fracos.

Amós acusa essas mulheres de oprimir os pobres e de esmagar os necessitados, enquanto se entregavam à luxúria e à bebida. Ele denuncia a hipocrisia dessas mulheres, que se diziam religiosas e piedosas, mas na verdade viviam em pecado e injustiça.

O versículo de Amós 4:1 tem sido usado ao longo dos anos como um símbolo da luta contra a opressão e a injustiça. Ele nos lembra que, mesmo em meio à riqueza e à abundância, é nosso dever cuidar dos mais fracos e lutar por um mundo mais justo e igualitário.

Versões

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"Ouçam esta palavra, vacas de Basã, vocês que estão no monte de Samaria, que oprimem os pobres, esmagam os necessitados e dizem aos maridos: ‘Tragam vinho, e vamos beber!’

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— Ouçam isto, mulheres da cidade de Samaria, que estão satisfeitas e gordas como as vacas de Basã! Vocês maltratam os necessitados, exploram os pobres e ficam sempre pedindo aos maridos que lhes tragam mais vinho para beber.