Atos 18:14

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Quando Paulo ia começar a falar, Gálio disse aos judeus: "Se vocês, judeus, estivessem apresentando queixa de algum delito ou crime grave, seria razoável que eu os ouvisse.

Significado do Versículo

Gálio era o procônsul da Acaia, uma província romana na Grécia.

Como procônsul, Gálio era o governador da província e tinha autoridade sobre questões legais e administrativas.

Os judeus levaram Paulo diante de Gálio na tentativa de acusá-lo de pregar uma religião ilegal.

A acusação contra Paulo era de pregar uma religião ilegal e perturbar a paz.

Gálio se recusou a ouvir o caso dos judeus porque não considerava a acusação grave o suficiente para justificar uma audiência.

A frase significa que Gálio só estava disposto a ouvir casos que envolvessem crimes graves ou delitos sérios.

Gálio não se envolveu na disputa entre os judeus e Paulo porque não considerava a acusação contra Paulo grave o suficiente para justificar uma audiência.

Após a recusa de Gálio, os judeus foram espancados pelos gregos que estavam presentes no local.

O resultado final do caso foi que Paulo foi liberado e os judeus não conseguiram levar adiante sua acusação contra ele.

Este evento é importante na história do cristianismo porque mostra como Paulo foi protegido pela lei romana e como a pregação do evangelho se espalhou pela Grécia e outras partes do mundo.

Explicação de Atos 18:14

A recusa de Gálio em julgar Paulo em Corinto

Em sua segunda viagem missionária, Paulo chegou a Corinto, uma cidade importante na Grécia antiga. Lá, ele começou a pregar o Evangelho e muitos judeus e gentios se converteram ao cristianismo. No entanto, alguns judeus se opuseram a Paulo e o acusaram perante o governador romano, Gálio, de pregar uma religião ilegal.

Quando Paulo ia começar a se defender, Gálio interrompeu e disse aos judeus que ele não tinha interesse em julgar questões religiosas. Ele afirmou que, se os judeus tivessem apresentado uma queixa de algum delito ou crime grave, ele os teria ouvido. No entanto, como a questão era apenas uma disputa religiosa, ele se recusou a se envolver.

Essa recusa de Gálio em julgar Paulo foi significativa por várias razões. Em primeiro lugar, ela mostrou que o cristianismo não era considerado uma ameaça política pelos romanos na época. Gálio não viu a pregação de Paulo como uma rebelião contra o Império Romano ou uma violação das leis romanas. Em vez disso, ele viu isso como uma questão religiosa que não era de sua competência.

Além disso, a recusa de Gálio em julgar Paulo também mostrou que os judeus não tinham muito poder político na época. Eles não conseguiram convencer Gálio a agir contra Paulo, apesar de suas acusações. Isso pode ter sido devido ao fato de que os judeus eram uma minoria na cidade e não tinham muita influência política.

Finalmente, a recusa de Gálio em julgar Paulo também foi importante porque permitiu que o cristianismo se espalhasse ainda mais na Grécia e em outras partes do mundo romano. Se Gálio tivesse condenado Paulo, isso poderia ter desencorajado outros cristãos de pregar o Evangelho em outras áreas. No entanto, a recusa de Gálio em se envolver na questão religiosa permitiu que Paulo continuasse pregando e convertendo mais pessoas.

Em resumo, Atos 18:14 é um versículo importante na história do cristianismo primitivo porque mostra como os romanos viam o cristianismo na época e como os judeus tinham pouco poder político. Além disso, a recusa de Gálio em julgar Paulo permitiu que o cristianismo se espalhasse ainda mais na Grécia e em outras partes do mundo romano.

Versões

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Quando Paulo ia falar, Gálio disse aos judeus: — Se fosse, de fato, alguma injustiça ou crime de maior gravidade, ó judeus, eu teria motivo para acolher a queixa que vocês estão trazendo.

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Quando Paulo ia falar, Gálio disse aos judeus: — Judeus, se isso fosse alguma falta grave ou um grande crime, seria justo que eu tivesse paciência para escutá-los.