Atos 21:11

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Vindo ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e pés, disse: "Assim diz o Espírito Santo: ‘Desta maneira os judeus amarrarão o dono deste cinto em Jerusalém e o entregarão aos gentios’ ".

Significado do Versículo

O personagem que amarra suas próprias mãos e pés é um profeta.

Ele amarra suas próprias mãos e pés para simbolizar o que aconteceria com Paulo em Jerusalém.

Paulo é um dos principais personagens do livro de Atos, um dos discípulos de Jesus e um dos primeiros líderes da igreja cristã.

O cinto mencionado no versículo é um objeto simbólico que representa a missão de Paulo em Jerusalém.

"Assim diz o Espírito Santo" é uma expressão que indica que a mensagem que está sendo transmitida é divina e inspirada pelo Espírito Santo.

Os judeus amarrariam o dono do cinto em Jerusalém porque eles consideravam Paulo um herege e uma ameaça à sua religião.

Os gentios mencionados no versículo são os não-judeus, que eram considerados impuros pelos judeus.

O contexto histórico em que o versículo foi escrito é o período em que a igreja cristã estava se expandindo rapidamente e enfrentando perseguição por parte dos líderes religiosos judeus e das autoridades romanas.

A mensagem principal do versículo é que Paulo seria preso e entregue aos gentios em Jerusalém, mas que isso fazia parte do plano de Deus para a expansão do evangelho.

Esse versículo se relaciona com o restante do livro de Atos porque mostra como a igreja cristã enfrentou perseguição e resistência, mas continuou a se espalhar e crescer em todo o mundo.

Explicação de Atos 21:11

A profecia da amarração em Jerusalém: uma história sobre o Espírito Santo e Paulo

Em Atos 21:11, encontramos uma das passagens mais intrigantes da Bíblia. O apóstolo Paulo, em sua jornada missionária, é alertado por um profeta sobre o que lhe aconteceria em Jerusalém. O profeta, movido pelo Espírito Santo, toma o cinto de Paulo e o usa para amarrar suas próprias mãos e pés, dizendo que os judeus fariam o mesmo com o apóstolo e o entregariam aos gentios.

Mas como chegamos a esse ponto? Antes de tudo, é preciso entender que Paulo estava em uma missão para levar ajuda financeira aos cristãos de Jerusalém, que estavam passando por dificuldades. Ele havia sido avisado por vários irmãos ao longo do caminho que seria preso e sofreria perseguição em Jerusalém, mas não se deixou abalar.

Ao chegar em Jerusalém, Paulo foi recebido pelos irmãos com alegria, mas logo começaram os problemas. Alguns judeus que o haviam visto com gentios na cidade começaram a espalhar boatos de que ele estava ensinando contra a lei de Moisés e o Templo. Isso causou uma grande agitação entre o povo e os líderes religiosos, que prenderam Paulo e o acusaram de blasfêmia.

Foi nesse contexto que o profeta apareceu. Ele não é identificado pelo nome, mas é descrito como um homem de Chipre, como Paulo. Ele se aproximou de Paulo, tomou seu cinto e o usou para amarrar suas próprias mãos e pés, dizendo que assim seria feito com o apóstolo em Jerusalém.

Essa profecia se cumpriu parcialmente. Paulo foi preso e levado diante do Sinédrio, o conselho religioso judaico. Lá, ele fez um discurso em sua defesa, mas acabou sendo agredido pelos judeus. Foi salvo pela intervenção dos soldados romanos, que o prenderam e o levaram para a fortaleza Antônia.

Nos dias seguintes, Paulo foi interrogado pelo comandante da fortaleza, que queria saber por que ele havia sido atacado pelos judeus. Paulo aproveitou a oportunidade para se defender e pregar o evangelho para o comandante e seus soldados. Ele também pediu para falar diante do Sinédrio novamente, mas foi impedido pelos seus próprios irmãos cristãos, que temiam pela sua vida.

No final das contas, Paulo foi enviado para Cesaréia, onde ficou preso por dois anos. Ele foi julgado pelo governador Félix e pelo rei Herodes Agripa II, mas acabou sendo libertado por falta de provas. Ele seguiu em sua missão missionária, escrevendo várias cartas para as igrejas que havia fundado e pregando o evangelho em vários lugares.

A profecia do profeta desconhecido se cumpriu em parte, mas não da maneira que ele havia previsto. Paulo não foi amarrado pelos judeus em Jerusalém, mas acabou sendo preso e levado para Roma, onde foi martirizado. Ainda assim, a história de Paulo é um exemplo de coragem e fidelidade ao evangelho, mesmo diante de perseguições e sofrimentos.

Versões

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que, aproximando-se de nós, pegou o cinto de Paulo e, amarrando com ele os próprios pés e mãos, declarou: — Assim diz o Espírito Santo: É isto que os judeus em Jerusalém farão ao dono deste cinto para entregá-lo nas mãos dos gentios.

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Ele chegou perto de nós, pegou o cinto de Paulo, amarrou os próprios pés e as próprias mãos e disse: — O Espírito Santo diz isto: em Jerusalém o dono deste cinto será amarrado assim pelos judeus e será entregue nas mãos dos não judeus.