Atos 23:14

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E, dirigindo-se aos chefes dos sacerdotes e aos líderes dos judeus, disseram: "Juramos solenemente, sob maldição, que não comeremos nada enquanto não matarmos Paulo.

Significado do Versículo

Os personagens mencionados são os chefes dos sacerdotes e líderes dos judeus.

Os chefes dos sacerdotes e líderes dos judeus queriam matar Paulo porque ele estava pregando o evangelho de Jesus Cristo e isso ameaçava a autoridade religiosa e política da época.

A passagem bíblica não menciona a reação de Paulo ao ouvir essa ameaça.

"Juramos solenemente, sob maldição" significa que os chefes dos sacerdotes e líderes dos judeus fizeram um juramento solene e se comprometeram a cumprir essa promessa sob a ameaça de uma maldição divina.

A comida era importante nesse contexto porque os chefes dos sacerdotes e líderes dos judeus fizeram um voto de não comer nada até que matassem Paulo.

Os chefes dos sacerdotes e líderes dos judeus estavam determinados a matar Paulo porque ele representava uma ameaça à sua autoridade e poder.

Essa passagem bíblica nos ensina sobre a intolerância religiosa e como a fé pode ser usada para justificar a violência e a perseguição.

Podemos aplicar essa passagem bíblica em nossas vidas hoje em dia, lembrando-nos de que a intolerância religiosa ainda é um problema em muitas partes do mundo e que devemos sempre buscar a paz e a compreensão mútua.

A mensagem principal dessa passagem bíblica é sobre a coragem e a determinação de Paulo em continuar pregando o evangelho, mesmo diante da oposição e da ameaça de morte.

Podemos aprender sobre a coragem de Paulo nessa situação e como ele confiava em Deus para protegê-lo e guiá-lo em sua missão.

Explicação de Atos 23:14

A conspiração dos líderes judeus para matar Paulo

Em Atos 23:14, encontramos uma passagem que narra a conspiração dos líderes judeus para matar o apóstolo Paulo. A história começa quando Paulo é levado perante o Sinédrio, o conselho supremo dos judeus, para ser julgado. Ele é acusado de pregar contra a lei e o templo, e de trazer gentios para o pátio dos judeus. Paulo se defende, mas a discussão se torna tão acalorada que o comandante da guarda romana, temendo pela segurança de Paulo, o retira do local e o leva para a fortaleza.

Na noite seguinte, o Senhor aparece a Paulo e lhe diz que ele testemunhará em Roma. Mas a conspiração dos líderes judeus para matá-lo já está em andamento. Mais de quarenta homens fazem um juramento solene, sob maldição, de que não comerão nem beberão nada até que matem Paulo. Eles procuram o sumo sacerdote e os anciãos e pedem que eles peçam ao comandante para trazer Paulo de volta ao Sinédrio, sob o pretexto de que desejam interrogá-lo novamente. Na verdade, eles planejam matá-lo no caminho.

O sumo sacerdote e os anciãos concordam com o plano e enviam uma carta para o comandante, pedindo que ele traga Paulo de volta. Mas o sobrinho de Paulo, que havia ouvido falar da conspiração, vai até a fortaleza e conta tudo a seu tio. Paulo pede ao centurião que o leve ao comandante e conta a ele sobre a conspiração. O comandante decide que é preciso proteger Paulo e ordena que ele seja levado a Cesaréia, onde será julgado pelo governador Félix.

Assim, a conspiração dos líderes judeus para matar Paulo é frustrada. Mas a história não termina aí. Paulo é mantido em custódia em Cesaréia por dois anos, enquanto espera por seu julgamento. Ele tem a oportunidade de pregar diante de Félix e sua esposa Drusila, mas não é libertado. Quando Félix é substituído pelo governador Festo, Paulo apela para ser julgado em Roma, como o Senhor havia lhe prometido. Festo concorda e Paulo é enviado a Roma, onde é julgado diante do imperador Nero.

A história de Atos 23:14 é um exemplo da oposição que Paulo enfrentou em sua pregação do evangelho. Mas também é um exemplo da fidelidade de Deus em proteger e guiar seu servo. Mesmo diante de conspirações e perseguições, Paulo confiou na promessa do Senhor e acabou testemunhando em Roma, a capital do mundo conhecido na época.

Versões

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Estes foram falar com os principais sacerdotes e os anciãos e disseram: — Juramos, sob pena de maldição, não comer coisa alguma, enquanto não matarmos Paulo.

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Eles foram falar com os chefes dos sacerdotes e com os líderes do povo e disseram: — Nós fizemos o seguinte juramento: “Que Deus nos amaldiçoe se comermos ou bebermos qualquer coisa enquanto não matarmos Paulo.”