Deuteronômio 22:15

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o pai e a mãe da moça trarão aos líderes da cidade, junto à porta, a prova da sua virgindade.

Significado do Versículo

A passagem faz parte do livro de Deuteronômio, que contém as leis e os mandamentos dados por Deus a Moisés para o povo de Israel.

Na cultura da época, a virgindade era vista como um sinal de honra e pureza da mulher, e sua perda antes do casamento era considerada uma desonra para a família.

Os líderes da cidade eram os juízes e autoridades locais responsáveis por aplicar as leis e julgar os casos.

A prova da virgindade era obtida através de um lençol manchado de sangue que comprovasse que a mulher era virgem.

A punição para uma mulher que não fosse virgem no casamento era a morte por apedrejamento.

Se a mulher fosse acusada injustamente de não ser virgem, ela poderia apresentar sua defesa diante dos líderes da cidade e provar sua inocência.

Essa lei se aplicava apenas às mulheres, pois na cultura da época a virgindade feminina era vista como mais importante do que a masculina.

Hoje em dia, essa lei é vista como uma imposição patriarcal que tratava as mulheres como objetos de propriedade e não respeitava sua dignidade e autonomia.

A igreja cristã entende essa passagem como uma lei dada por Deus para preservar a santidade do casamento e a pureza sexual.

A mensagem principal que podemos extrair dessa passagem é a importância de valorizar a dignidade e a autonomia das mulheres, e de não julgá-las ou condená-las por sua sexualidade.

Explicação de Deuteronômio 22:15

A polêmica lei que exigia a prova da virgindade da noiva

Em tempos antigos, as leis eram diferentes e algumas delas podem parecer absurdas para nós hoje em dia. Uma dessas leis, encontrada em um livro sagrado, exigia que a noiva apresentasse uma prova de sua virgindade antes do casamento. Essa lei era encontrada no Deuteronômio 22:15 e causou muita polêmica ao longo dos séculos.

A história começa na época em que o livro do Deuteronômio foi escrito, por volta do século VII a.C. Nessa época, a virgindade era considerada uma virtude muito importante, especialmente para as mulheres. O casamento era visto como uma união sagrada e a noiva deveria ser pura e intocada para que a união fosse abençoada.

Por isso, a lei exigia que os pais da noiva apresentassem uma prova de sua virgindade aos líderes da cidade, na porta da cidade. Essa prova poderia ser um lençol manchado de sangue, que indicaria que a noiva havia sangrado durante a primeira relação sexual. Caso a noiva não apresentasse essa prova, ela poderia ser apedrejada até a morte por ter cometido adultério.

Essa lei causou muita controvérsia ao longo dos séculos, especialmente porque colocava toda a responsabilidade pela virgindade da noiva nas mãos dos pais. Além disso, muitas mulheres eram acusadas injustamente de terem perdido a virgindade antes do casamento, o que poderia levar a consequências graves.

Com o passar do tempo, a lei foi sendo interpretada de maneiras diferentes por diferentes culturas e religiões. Algumas comunidades judaicas ainda exigem a prova da virgindade antes do casamento, enquanto outras rejeitam completamente essa prática.

No cristianismo, a lei foi reinterpretada por Jesus Cristo, que ensinou que o amor e o perdão eram mais importantes do que a pureza física. Ele também condenou a hipocrisia dos líderes religiosos que exigiam a prova da virgindade das mulheres, mas não se importavam com a pureza de seus próprios corações.

Hoje em dia, a lei do Deuteronômio 22:15 é vista como uma relíquia de uma época em que a virgindade era vista como uma virtude mais importante do que o amor e o respeito mútuo. Embora ainda existam comunidades que acreditam na importância da virgindade antes do casamento, a maioria das pessoas acredita que o amor e a fidelidade são mais importantes do que a pureza física.

Versões

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então o pai e a mãe da moça levarão as provas da virgindade da moça aos anciãos da cidade, junto ao portão.

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Nesse caso, os pais da moça irão falar com os líderes da cidade e no lugar de julgamento na praça pública mostrarão o lençol com as manchas de sangue que provam que a moça era virgem quando casou.