Eclesiastes 2:19

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E quem pode dizer se ele será sábio ou tolo? Contudo, terá domínio sobre tudo o que realizei com o meu trabalho e com a minha sabedoria debaixo do sol. Isso também não faz sentido.

Significado do Versículo

A frase "quem pode dizer se ele será sábio ou tolo" sugere que é impossível prever se alguém será sábio ou tolo, independentemente de suas realizações.

"Ele" se refere a alguém que herda o trabalho e a sabedoria de outra pessoa.

Isso significa que a pessoa que herda o trabalho e a sabedoria de outra pessoa terá controle sobre tudo o que foi realizado por essa pessoa.

O livro de Eclesiastes é uma reflexão sobre a natureza da vida e da existência humana.

O autor está questionando a ideia de que a sabedoria e o trabalho podem ser passados de uma geração para outra.

Esta passagem se relaciona com outras partes do livro de Eclesiastes que questionam a sabedoria e o trabalho como fontes de significado e propósito na vida.

A mensagem geral do livro de Eclesiastes é que a vida é efêmera e que devemos aproveitar o momento presente.

Esta passagem se relaciona com a visão bíblica da sabedoria, que enfatiza a importância de buscar a sabedoria de Deus em vez da sabedoria humana.

Explicação de Eclesiastes 2:19

O sentido da vida: a reflexão do Eclesiastes sobre a sabedoria e o trabalho

O livro de Eclesiastes é um dos mais intrigantes da Bíblia. Escrito por um sábio anônimo, ele reflete sobre a vida e suas incertezas, questionando o sentido da existência humana. Em meio a essa reflexão, encontramos um versículo que resume bem a visão do autor: "E quem pode dizer se ele será sábio ou tolo? Contudo, terá domínio sobre tudo o que realizei com o meu trabalho e com a minha sabedoria debaixo do sol. Isso também não faz sentido."

Esse versículo é parte de um trecho em que o autor reflete sobre a vaidade do trabalho e da sabedoria. Ele diz que, por mais que se esforce para ser sábio e realizar grandes feitos, não há garantia de que será lembrado ou admirado no futuro. Tudo o que ele conquistou pode ser perdido ou esquecido, e ele mesmo pode ser visto como um tolo pelos que virão depois dele.

Essa reflexão é parte de um tema recorrente no Eclesiastes: a transitoriedade da vida e a impossibilidade de controlar o futuro. O autor reconhece que a vida é cheia de incertezas e que não há nada que possamos fazer para mudar isso. Por isso, ele conclui que a melhor atitude é aproveitar o momento presente e não se preocupar com o que virá depois.

Mas essa visão não é apenas pessimista. O autor também reconhece a importância do trabalho e da sabedoria, e diz que eles podem trazer satisfação e realização pessoal. Ele apenas alerta para o perigo de se apegar demais a essas coisas e esquecer que a vida é mais do que isso.

Em última análise, o versículo em questão é uma síntese da visão do Eclesiastes sobre a vida. Ele reconhece a importância da sabedoria e do trabalho, mas alerta para a vaidade dessas coisas e a impossibilidade de controlar o futuro. Ao mesmo tempo, ele encoraja a aproveitar o momento presente e encontrar satisfação nas coisas simples da vida.

Essa mensagem pode parecer desanimadora à primeira vista, mas na verdade é libertadora. Ao reconhecer a transitoriedade da vida e a impossibilidade de controlar o futuro, o autor nos convida a viver o momento presente com mais intensidade e a encontrar satisfação nas coisas simples da vida. É uma mensagem que ressoa até hoje, em um mundo cada vez mais acelerado e ansioso.

Versões

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E quem pode dizer se ele será um sábio ou um tolo? No entanto, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol. Também isto é vaidade.

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E ele poderia ser um sábio ou um tolo — quem é que sabe? No entanto, ele seria o dono de todas as coisas que eu consegui com o meu trabalho e ficaria com tudo o que a minha sabedoria me deu neste mundo. Tudo é ilusão.