Ester 3:7

7

No primeiro mês do décimo segundo ano do reinado do rei Xerxes, no mês de nisã, lançaram o pur, isto é a sorte, na presença de Hamã para escolher um dia e um mês para executar o plano, e foi sorteado o décimo segundo mês, o mês de adar.

Significado do Versículo

Xerxes era o rei da Pérsia, que governou entre 486 a.C. e 465 a.C.

O calendário utilizado na época era o calendário persa.

"Pur" significa "sorteio" em hebraico.

Hamã era um oficial do governo persa, que tinha um alto cargo na corte do rei Xerxes.

Hamã queria executar um plano para exterminar todos os judeus do império persa.

Foi necessário lançar a sorte para escolher o dia e o mês mais propícios para executar o plano.

O mês de adar era o último mês do calendário persa, que correspondia ao final do inverno e início da primavera.

O plano foi marcado para o décimo segundo mês porque era considerado um mês de azar e Hamã acreditava que teria mais chances de sucesso.

O mês de adar era importante na cultura persa por ser associado à renovação e ao começo de um novo ciclo.

A história de Ester se relaciona com a celebração judaica do Purim, que comemora a salvação dos judeus do plano de Hamã e é celebrada no mês de adar.

Explicação de Ester 3:7

O Sorteio que Definiu o Dia da Execução

Durante o reinado do rei Xerxes, um homem chamado Hamã ganhou grande poder e influência na corte persa. Ele era um inimigo dos judeus e planejava exterminá-los completamente. Para isso, Hamã precisava escolher um dia e um mês para executar seu plano. Ele decidiu lançar o pur, uma espécie de sorteio, para determinar a data exata do massacre.

O pur era uma prática comum na cultura persa, e consistia em lançar objetos ou dados para determinar uma escolha aleatória. Hamã reuniu seus conselheiros e lançou o pur na presença deles, esperando que a sorte lhe fosse favorável. O resultado foi o décimo segundo mês, o mês de adar.

Com a data definida, Hamã começou a planejar os detalhes do massacre. Ele convenceu o rei Xerxes a emitir um decreto que permitia a todos os persas matar os judeus em um único dia. Hamã esperava que essa ação fortalecesse seu poder e influência na corte, além de eliminar seus inimigos.

No entanto, Hamã não contava com a intervenção de Ester, uma judia que se tornou rainha da Pérsia. Ester descobriu o plano de Hamã e decidiu agir para salvar seu povo. Ela arriscou sua própria vida ao se apresentar diante do rei sem ser convidada, e revelou a ele a verdade sobre Hamã e seus planos.

O rei Xerxes ficou furioso com Hamã e ordenou sua execução. Além disso, ele emitiu um novo decreto que permitia aos judeus se defenderem contra seus agressores no dia marcado para o massacre. Graças à coragem de Ester e à intervenção divina, o povo judeu foi salvo da destruição.

O versículo de Ester 3:7 é uma parte importante dessa história, pois mostra como Hamã usou o pur para escolher a data do massacre. Essa prática era comum na época, mas nesse caso ela foi usada para um propósito terrível. No entanto, Deus usou a coragem de Ester e a intervenção do rei Xerxes para impedir o plano de Hamã e salvar seu povo. A história de Ester é um exemplo poderoso de como a fé e a coragem podem vencer até mesmo os planos mais malignos.

Versões

7

No primeiro mês, que é o mês de nisã, no décimo segundo ano do reinado de Assuero, foi lançado o Pur, isto é, fizeram um sorteio na presença de Hamã, para determinar o dia e o mês; e foi sorteado o décimo segundo mês, que é o mês de adar.

7

No ano doze do reinado de Xerxes, no primeiro mês, o mês de nisã , Hamã ordenou que tirassem a sorte (chamava-se isso de “purim”), para decidir o dia e o mês em que os judeus seriam mortos. Foi sorteado o dia treze do décimo segundo mês, o mês de adar .