Êxodo 20:17

17

"Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença".

Significado do Versículo

"Não cobiçarás" significa não desejar algo que pertence a outra pessoa.

É errado cobiçar porque isso pode levar a comportamentos egoístas e prejudicar os outros.

"A casa do teu próximo" pode se referir à propriedade, bens ou posses de outra pessoa.

"A mulher do teu próximo" se refere à esposa de outra pessoa.

A mulher é mencionada separadamente porque ela é um ser humano e não deve ser tratada como uma propriedade.

"Servos ou servas" se refere a escravos ou empregados de outra pessoa.

"Seu boi ou jumento" se refere a animais de trabalho ou transporte de outra pessoa.

Esses itens específicos são mencionados porque eram bens valiosos na época em que o mandamento foi dado.

Podemos aplicar esse mandamento em nossas vidas hoje, evitando inveja, ciúme e comportamentos egoístas.

Este mandamento é importante porque nos ensina a respeitar a propriedade e a dignidade dos outros.

Explicação de Êxodo 20:17

A tentação da inveja e da cobiça: a história da proibição de desejar o que é do outro

O versículo que proíbe a cobiça é um dos mais conhecidos da Bíblia e está presente no livro de Êxodo. Ele é parte dos Dez Mandamentos, que foram entregues por Deus a Moisés no Monte Sinai. O objetivo desses mandamentos era estabelecer uma série de regras para a vida em sociedade, com base nos valores e princípios divinos.

A proibição de cobiçar o que é do próximo é uma das mais difíceis de serem cumpridas, pois trata diretamente da tentação da inveja e da ganância. Desde os tempos mais antigos, as pessoas têm o hábito de desejar o que é do outro, seja por motivos materiais, emocionais ou sociais. Essa atitude pode levar a conflitos, brigas e até mesmo crimes.

A história por trás desse versículo começa com a jornada dos hebreus pelo deserto, após a libertação da escravidão no Egito. Eles estavam em busca da Terra Prometida, mas enfrentavam muitos desafios pelo caminho. Em um desses momentos, Deus decidiu falar diretamente com Moisés e entregar os Dez Mandamentos.

A proibição de cobiçar o que é do próximo foi incluída nessa lista porque Deus sabia que essa era uma tentação muito forte para os seres humanos. Ele queria que as pessoas aprendessem a valorizar o que já tinham e a respeitar a propriedade alheia. Além disso, essa atitude também poderia levar a outros pecados, como a mentira, a traição e a violência.

Ao longo dos séculos, essa proibição foi lembrada e ensinada em diversas culturas e religiões. Ela se tornou um símbolo da ética e da moralidade, representando a importância de se ter respeito e empatia pelo próximo. Apesar disso, muitas pessoas ainda lutam contra a tentação da cobiça e da inveja, o que pode levar a conflitos e sofrimento.

Por isso, é importante lembrar que a proibição de cobiçar o que é do próximo não é apenas uma regra religiosa, mas uma lição de vida. Ela nos ensina a valorizar o que já temos, a respeitar os direitos dos outros e a cultivar a gratidão e a humildade. Quando seguimos esses princípios, podemos construir uma sociedade mais justa e harmoniosa, onde todos têm a oportunidade de serem felizes e realizados.

Versões

17

— Não cobice a casa do seu próximo. Não cobice a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo.

17

— Não cobice a casa de outro homem. Não cobice a sua mulher, os seus escravos, o seu gado, os seus jumentos ou qualquer outra coisa que seja dele.