Ezequiel 16:32

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" ‘Você, mulher adúltera! Você prefere estranhos ao seu próprio marido!

Significado do Versículo

A mulher adúltera mencionada em Ezequiel 16:32 é uma metáfora para a cidade de Jerusalém.

Ela é chamada de adúltera porque ela se afastou de Deus e se entregou a outros deuses e práticas imorais.

Os "estranhos" aos quais ela prefere ao seu próprio marido são os deuses pagãos e as nações estrangeiras com as quais ela se aliou.

O contexto histórico e cultural por trás dessa passagem é o período em que Jerusalém estava sendo ameaçada pelos babilônios e se voltou para outras nações em busca de ajuda.

O significado simbólico dessa passagem é que Deus é o marido fiel de Jerusalém, mas ela o traiu com outros deuses e nações.

Essa passagem ensina que a infidelidade é uma grave ofensa contra Deus e que Ele não tolera a idolatria e a desobediência.

Essa passagem se relaciona com outros textos bíblicos que condenam a infidelidade e a idolatria, como Oséias 2:16-17 e Jeremias 3:6-10.

Essa passagem ensina que o amor e o compromisso matrimonial devem ser valorizados e protegidos, e que a fidelidade é essencial para um relacionamento saudável.

Podemos aplicar essa passagem às nossas vidas hoje, lembrando-nos de permanecer fiéis a Deus e aos nossos compromissos, e evitando a tentação de nos afastarmos dele em busca de outras coisas.

A mensagem geral que podemos extrair dessa passagem é que Deus é um marido fiel que espera fidelidade e amor de seu povo, e que a infidelidade e a idolatria são ofensas graves contra Ele.

Explicação de Ezequiel 16:32

A infidelidade conjugal na Bíblia: a história da mulher que preferiu estranhos ao seu marido

Ezequiel 16:32 é uma passagem bíblica que aborda a infidelidade conjugal de forma contundente. Nesse versículo, Deus se dirige a Israel como uma esposa infiel que prefere se relacionar com outros homens em vez de se manter fiel ao seu marido, que é o próprio Deus. A metáfora do casamento é recorrente na Bíblia para ilustrar a relação entre Deus e o seu povo, e nesse caso ela é usada para denunciar a idolatria e a infidelidade de Israel.

A história por trás de Ezequiel 16:32 começa no livro de Ezequiel, que é um dos profetas do Antigo Testamento. Ezequiel viveu no século VI a.C., durante o exílio babilônico, quando muitos judeus foram levados cativos para a Babilônia após a destruição de Jerusalém. Ezequiel foi chamado por Deus para ser um profeta e um mensageiro para o seu povo exilado, e suas mensagens eram muitas vezes duras e confrontadoras.

No capítulo 16 do livro de Ezequiel, o profeta usa uma alegoria para descrever a história de Israel desde o seu nascimento como nação até o seu presente estado de infidelidade e idolatria. Ele compara Israel a uma criança abandonada que é encontrada e criada por Deus como uma esposa. Deus a enfeita com roupas finas, jóias e perfumes, e a ama com um amor incondicional. Mas a esposa infiel retribui esse amor com traição e prostituição, se entregando a outros deuses e cultos estrangeiros.

É nesse contexto que Ezequiel 16:32 é proferido. Deus acusa Israel de preferir estranhos ao seu próprio marido, de se prostituir com outros deuses e de se contaminar com a idolatria. A passagem é uma denúncia da infidelidade conjugal, mas também é uma expressão do amor de Deus por Israel, que mesmo sendo traído e rejeitado, ainda busca a reconciliação e a restauração da sua esposa infiel.

Ezequiel 16:32 é uma passagem forte e impactante, que mostra a seriedade da infidelidade conjugal na Bíblia. Ela também é uma expressão do amor e da fidelidade de Deus, que mesmo diante da traição e da infidelidade do seu povo, ainda busca a sua restauração e a sua salvação.

Versões

32

Você foi como a mulher adúltera, que, em lugar de seu marido, recebe os estranhos.

32

Você é como a mulher que, em vez de amar o seu marido, comete adultério com estranhos.