Gálatas 3:15

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Irmãos, humanamente falando, ninguém pode anular um testamento depois de ratificado, nem acrescentar-lhe algo.

Significado do Versículo

Nesta passagem, "testamento" se refere a um acordo ou aliança entre Deus e seu povo.

Para que um testamento seja ratificado, é necessário que ambas as partes concordem com seus termos e o assinem.

Paulo está falando sobre testamentos para explicar a relação entre a lei de Moisés e a salvação pela fé.

A ratificação de um testamento garante que seus termos sejam cumpridos e que ambas as partes estejam comprometidas com o acordo.

Ninguém pode anular um testamento depois de ratificado porque isso violaria a confiança mútua e a fidelidade ao acordo.

"Acrescentar-lhe algo" significa mudar ou adicionar termos ao acordo original.

Esta passagem mostra que a lei de Moisés não pode anular a aliança que Deus fez com seu povo pela fé.

Esta passagem ensina que a salvação não vem pela obediência à lei, mas pela fé em Jesus Cristo.

Esta passagem nos ensina que Deus é fiel em cumprir suas promessas e manter suas alianças.

Podemos aplicar esta passagem em nossas vidas hoje lembrando que a salvação é pela fé em Jesus Cristo, e que Deus é fiel em cumprir suas promessas e manter suas alianças conosco.

Explicação de Gálatas 3:15

A Importância da Ratificação de um Testamento

Em um mundo onde a palavra dada muitas vezes não tem valor, a ratificação de um testamento é uma das formas mais seguras de garantir que a vontade de alguém seja cumprida após sua morte. Essa prática remonta a tempos antigos e foi mencionada em diversos textos históricos, incluindo a Bíblia. Em Gálatas 3:15, Paulo escreveu aos cristãos da Galácia sobre a importância de se respeitar um testamento ratificado.

A história por trás desse versículo começa com a promessa que Deus fez a Abraão, de que ele seria abençoado e sua descendência seria numerosa. Essa promessa foi ratificada por meio de um pacto, que incluía a circuncisão como sinal da aliança. Mais tarde, quando a lei de Moisés foi dada, alguns judeus começaram a questionar se a promessa feita a Abraão ainda era válida, uma vez que a lei parecia contradizê-la em alguns aspectos.

Paulo, então, escreveu aos cristãos da Galácia para lembrá-los de que a promessa feita a Abraão era anterior à lei e que ela foi ratificada por Deus. Ele comparou essa promessa a um testamento, que uma vez ratificado, não pode ser anulado ou modificado. Paulo enfatizou que isso se aplica mesmo no mundo humano, onde a ratificação de um testamento é uma prática comum e respeitada.

Ao mencionar a ratificação de um testamento, Paulo estava enfatizando a importância de se respeitar a vontade de Deus e a promessa feita a Abraão. Ele queria que os cristãos da Galácia entendessem que a lei de Moisés não anulava essa promessa e que a salvação não era alcançada por meio da obediência à lei, mas sim pela fé em Cristo.

Hoje em dia, a ratificação de um testamento continua sendo uma prática importante para garantir que a vontade de alguém seja cumprida após sua morte. Ela envolve a assinatura do testamento na presença de testemunhas e a confirmação de que o testador estava em pleno uso de suas faculdades mentais no momento da assinatura. Essas medidas ajudam a evitar disputas e garantem que a vontade do testador seja respeitada.

Assim como Paulo enfatizou a importância da ratificação de um testamento para garantir que a vontade de Deus fosse cumprida, nós também devemos valorizar essa prática para garantir que a nossa vontade seja respeitada após a nossa morte. Além disso, devemos lembrar que a salvação não é alcançada por meio da obediência a leis ou práticas religiosas, mas sim pela fé em Cristo, que cumpriu a lei em nosso lugar e nos reconciliou com Deus.

Versões

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Irmãos, falo em termos humanos. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta coisa alguma.

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Meus irmãos, vou usar um exemplo da vida diária: quando duas pessoas combinam alguma coisa e assinam um contrato, ninguém pode quebrá-lo ou acrescentar qualquer coisa a ele.