Hebreus 7:27

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Ao contrário dos outros sumos sacerdotes, ele não tem necessidade de oferecer sacrifícios dia após dia, primeiro por seus próprios pecados e, depois, pelos pecados do povo. E ele fez isso de uma vez por todas quando a si mesmo se ofereceu.

Significado do Versículo

O "ele" mencionado no versículo é Jesus Cristo.

O sumo sacerdote era o líder religioso mais importante do povo judeu, responsável por oferecer sacrifícios pelos pecados do povo.

Os outros sumos sacerdotes precisavam oferecer sacrifícios diariamente porque os sacrifícios anteriores não eram suficientes para perdoar completamente os pecados do povo.

Os pecados pelos quais os sumos sacerdotes ofereciam sacrifícios eram os pecados cometidos pelo povo judeu.

Jesus ofereceu a si mesmo como sacrifício na cruz, onde ele foi crucificado e morto pelos pecados do povo.

"De uma vez por todas" significa que a oferta de Jesus como sacrifício foi suficiente para perdoar todos os pecados do povo para sempre.

Jesus não precisou oferecer sacrifícios diários porque sua oferta como sacrifício foi suficiente para perdoar todos os pecados do povo para sempre.

A oferta de Jesus como sacrifício foi suficiente para perdoar os pecados de todos porque ele era perfeito e sem pecado, e sua morte na cruz foi um sacrifício perfeito e completo.

"Primeiro por seus próprios pecados e, depois, pelos pecados do povo" significa que Jesus não precisava oferecer sacrifícios pelos seus próprios pecados, porque ele era perfeito e sem pecado, mas ele ofereceu a si mesmo como sacrifício pelos pecados do povo.

Para os cristãos hoje, isso significa que não precisamos oferecer sacrifícios para obter o perdão de Deus, porque Jesus já ofereceu o sacrifício perfeito e completo na cruz. Podemos receber o perdão de Deus através da fé em Jesus Cristo.

Explicação de Hebreus 7:27

A História do Sacrifício Único e Eterno do Sumo Sacerdote

A passagem bíblica em questão fala sobre a superioridade do sacerdócio de Jesus Cristo em relação aos sacerdotes levíticos do Antigo Testamento. Enquanto estes últimos precisavam oferecer sacrifícios diários no Templo de Jerusalém para expiar seus próprios pecados e os do povo, Jesus se ofereceu a si mesmo como sacrifício uma única vez, de forma perfeita e completa.

Essa ideia é desenvolvida ao longo do capítulo 7 da Epístola aos Hebreus, que é uma carta escrita por um autor desconhecido a uma comunidade cristã judaica que enfrentava perseguições e tentações de voltar ao judaísmo. O autor argumenta que Jesus é o sumo sacerdote definitivo, que não pertence à tribo de Levi, mas à de Judá, da qual veio o rei Davi. Isso significa que Jesus é um sacerdote eterno, que não precisa ser sucedido por outro, e que sua autoridade é superior à dos sacerdotes levíticos.

O autor também destaca a diferença entre o sacerdócio de Jesus e o dos levitas em relação à lei do sacrifício. Enquanto os levitas ofereciam sacrifícios de animais que eram imperfeitos e temporários, Jesus ofereceu a si mesmo como um sacrifício humano e divino que é perfeito e eterno. Isso significa que Jesus não precisou oferecer sacrifícios repetidos, como os levitas, mas realizou um único ato salvífico que abrangeu todos os pecados de todos os tempos.

Essa visão do sacrifício único e eterno de Jesus é uma das principais doutrinas do cristianismo, que afirma que a salvação é obtida pela fé em Jesus como o Filho de Deus que morreu e ressuscitou para redimir a humanidade do pecado e da morte. A Epístola aos Hebreus é um dos textos mais importantes para a compreensão dessa doutrina, que é central para a teologia cristã.

Em resumo, a referência bíblica Hebreus 7:27 é uma afirmação da superioridade do sacerdócio de Jesus em relação aos sacerdotes levíticos do Antigo Testamento, baseada na ideia de que Jesus ofereceu a si mesmo como um sacrifício único e eterno que abrangeu todos os pecados da humanidade. Essa doutrina é fundamental para a fé cristã e tem implicações éticas e espirituais profundas para os crentes.

Versões

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que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer sacrifícios todos os dias, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo ofereceu.

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Ele não é como os outros Grandes Sacerdotes; não precisa oferecer sacrifícios todos os dias, primeiro pelos seus próprios pecados e depois pelos pecados do povo. Ele ofereceu um sacrifício, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo.