Hebreus 9:7

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No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância.

Significado do Versículo

O Santo dos Santos era o lugar mais sagrado do Templo de Jerusalém, onde ficava a Arca da Aliança.

O sumo sacerdote era o líder religioso dos judeus, responsável por realizar os rituais no Templo.

Somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos porque era considerado o único capaz de se aproximar de Deus.

Apresentar o sangue do sacrifício significava oferecer um animal como forma de expiação dos pecados.

O sumo sacerdote oferecia o sacrifício por si mesmo porque também era pecador e precisava se purificar antes de se aproximar de Deus.

Os pecados cometidos por ignorância eram aqueles que a pessoa não tinha conhecimento de ter cometido.

Somente uma vez por ano porque era considerado um ritual muito sagrado e perigoso, e somente o sumo sacerdote era considerado capaz de realizá-lo.

Durante a visita do sumo sacerdote ao Santo dos Santos, ele realizava o ritual de expiação dos pecados do povo.

A importância desse ritual era a de purificar o povo de seus pecados e permitir que eles se aproximassem de Deus.

Essa passagem se relaciona com a fé cristã porque Jesus é considerado o sumo sacerdote perfeito, que ofereceu seu próprio sangue como sacrifício pelos pecados da humanidade.

Explicação de Hebreus 9:7

A Importância do Sumo Sacerdote e o Santo dos Santos

O livro de Hebreus é uma carta escrita para os cristãos judeus que estavam enfrentando perseguição e tentados a voltar para o judaísmo. Nessa carta, o autor explica a superioridade de Jesus Cristo em relação aos antigos rituais e sacrifícios do Antigo Testamento.

Em Hebreus 9:7, o autor descreve como somente o sumo sacerdote tinha permissão para entrar no Santo dos Santos, o lugar mais sagrado do templo judaico. Essa entrada só era permitida uma vez por ano, no Dia da Expiação, e o sumo sacerdote deveria apresentar o sangue de um sacrifício para expiar os pecados do povo.

Essa prática era uma representação simbólica do sacrifício que Jesus Cristo faria por toda a humanidade. O sangue do sacrifício apresentado pelo sumo sacerdote apontava para o sangue de Jesus, que seria derramado na cruz para purificar os pecados de todos os que nele crerem.

Mas por que somente o sumo sacerdote tinha permissão para entrar no Santo dos Santos? Isso se deve à crença judaica de que Deus habitava no Santo dos Santos, e que a presença divina era tão poderosa que qualquer pessoa que entrasse sem a devida purificação seria morta instantaneamente.

Por isso, o sumo sacerdote precisava seguir um ritual cuidadoso de purificação antes de entrar no Santo dos Santos. Ele deveria lavar-se, vestir-se com roupas sagradas e apresentar o sangue do sacrifício para expiar seus próprios pecados e os do povo.

Essa prática era uma lembrança constante da santidade de Deus e da necessidade de purificação para se aproximar dele. Mas com a vinda de Jesus Cristo, a necessidade de sacrifícios e rituais foi abolida. Ele se tornou o sumo sacerdote perfeito e apresentou seu próprio sangue como sacrifício pelos pecados de todos.

Hoje, todos os que creem em Jesus Cristo têm acesso direto a Deus, sem a necessidade de intermediários ou rituais de purificação. Somos purificados pelo sangue de Jesus e podemos nos aproximar de Deus com confiança e liberdade.

Hebreus 9:7 é um lembrete poderoso da santidade de Deus e da necessidade de purificação para nos aproximarmos dele. Mas também é uma promessa de esperança e liberdade para todos os que creem em Jesus Cristo como seu salvador e sumo sacerdote perfeito.

Versões

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Mas, no segundo, o sumo sacerdote entra sozinho uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo.

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Mas somente o Grande Sacerdote entra na parte de trás, que é o Lugar Santíssimo, e isso apenas uma vez por ano. Ele oferece a Deus o sangue de animais, em favor de si mesmo e também pelos pecados que o povo cometeu sem saber que estava pecando.