Isaías 19:11

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Os líderes de Zoa não passam de insensatos; os sábios conselheiros do faraó dão conselhos tolos. Como, então, vocês podem dizer ao faraó: "Sou sábio, sou discípulo dos reis da antigüidade"?

Significado do Versículo

Zoa era uma cidade do Egito, localizada no delta do rio Nilo. Os líderes de Zoa eram provavelmente os líderes políticos e religiosos da cidade.

Os sábios conselheiros do faraó eram os conselheiros do faraó do Egito, que provavelmente eram responsáveis por aconselhar o faraó em questões políticas e religiosas.

Os líderes de Zoa são considerados insensatos porque seus conselhos são tolos e não têm sabedoria.

Os sábios conselheiros do faraó são considerados tolos porque seus conselhos são inúteis e não têm valor.

Ser discípulo dos reis da antiguidade significa seguir os ensinamentos dos reis e líderes do passado, que eram considerados sábios e experientes.

O faraó é mencionado nesse versículo porque ele era o líder político e religioso do Egito na época em que Isaías escreveu esse livro.

A mensagem principal desse versículo é que a verdadeira sabedoria vem de Deus, e não dos líderes políticos ou religiosos.

Podemos aplicar essa mensagem em nossas vidas hoje, lembrando que a sabedoria verdadeira vem de Deus e não devemos confiar apenas na sabedoria humana.

Isaías escreveu esse livro durante o período do Império Assírio, quando o Egito era uma potência regional que tentava resistir à expansão assíria. Esse versículo pode ser uma crítica aos líderes egípcios da época, que se consideravam sábios, mas na verdade eram tolos.

Explicação de Isaías 19:11

A insensatez dos líderes de Zoa e dos conselheiros do faraó

Isaías 19:11 é uma referência bíblica que denuncia a insensatez dos líderes de Zoa e dos conselheiros do faraó. O profeta Isaías, que viveu no século VIII a.C., foi enviado por Deus para alertar o povo de Israel sobre a sua infidelidade e a sua idolatria, e para anunciar a vinda do Messias. Nesse contexto, Isaías também dirigiu a sua mensagem aos povos vizinhos, incluindo o Egito, que era uma potência regional na época.

O versículo em questão faz parte de uma série de oráculos que Isaías proferiu contra o Egito. Ele começa o capítulo 19 com uma visão sobre a queda do Egito, que seria castigado por Deus por causa da sua arrogância e da sua confiança nos seus ídolos. Isaías prevê que o Egito seria entregue nas mãos de um senhor cruel, que oprimiria o povo e destruiria as suas cidades. Ele também anuncia que o Nilo secaria e que as águas se tornariam fétidas, causando fome e desespero.

No meio desse quadro sombrio, Isaías aponta a insensatez dos líderes de Zoa e dos conselheiros do faraó. Zoa era uma cidade do Egito que era famosa pela sua sabedoria e pelos seus sábios. No entanto, Isaías os chama de insensatos, porque eles não compreendiam a verdadeira natureza de Deus e não reconheciam a sua soberania. Eles se orgulhavam da sua sabedoria e se consideravam discípulos dos reis da antiguidade, mas na verdade os seus conselhos eram tolos e inúteis.

Isaías usa essa crítica aos líderes de Zoa e aos conselheiros do faraó para mostrar a sua falta de discernimento espiritual e a sua cegueira diante dos juízos de Deus. Eles não conseguiam enxergar além das suas próprias tradições e conhecimentos humanos, e por isso estavam destinados a serem humilhados e derrotados.

O versículo 11 de Isaías 19 é um exemplo da linguagem forte e poética que o profeta usava para transmitir a sua mensagem. Ele usava imagens vívidas e simbólicas para descrever a realidade espiritual dos povos e para mostrar a sua dependência de Deus. A crítica aos líderes de Zoa e aos conselheiros do faraó é uma advertência para todos aqueles que confiam na sua própria sabedoria e se esquecem da sabedoria divina. É um lembrete de que a verdadeira sabedoria vem de Deus, e que só podemos ser sábios se reconhecermos a sua autoridade e seguirmos os seus caminhos.

Versões

11

Na verdade, os príncipes de Zoã não têm juízo; os sábios conselheiros de Faraó dão conselhos estúpidos. Como vocês podem dizer ao Faraó: "Sou filho de sábios, filho de antigos reis?"

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As autoridades da cidade de Zoã não têm juízo; os sábios conselheiros do rei lhe dão conselhos tolos. Como é que vocês se atrevem a dizer ao rei: “Somos descendentes dos antigos sábios; os nossos antepassados eram reis”?