Jeremias 31:23

23

Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: "Quando eu os trouxer de volta do cativeiro, o povo de Judá e de suas cidades dirá novamente: ‘O Senhor a abençoe, ó morada justa, ó monte sagrado’.

Significado do Versículo

O autor da passagem é Jeremias, um profeta do Antigo Testamento.

A passagem foi escrita durante o período de exílio do povo de Judá na Babilônia.

O "cativeiro" se refere ao exílio do povo de Judá na Babilônia.

O povo de Judá e suas cidades são os habitantes do reino de Judá, que foi conquistado pelos babilônios.

"Senhor dos Exércitos" é uma expressão que enfatiza o poder e a soberania de Deus.

"Deus de Israel" é uma expressão que enfatiza a relação de Deus com o povo de Israel.

A morada justa e o monte sagrado são referências ao templo de Jerusalém, que era considerado o lugar onde Deus habitava.

"Abençoar" significa desejar bênçãos e prosperidade para algo ou alguém.

"Dirá novamente" indica que o povo de Judá voltará a louvar a Deus quando retornar do exílio.

A mensagem principal da passagem é a promessa de que Deus trará o povo de Judá de volta do exílio e restaurará a sua relação com Ele.

Explicação de Jeremias 31:23

A promessa divina de restauração da terra sagrada

O versículo em questão é uma promessa divina registrada no livro de Jeremias, um dos profetas do Antigo Testamento da Bíblia. Nesse trecho, Deus promete trazer de volta do exílio o povo de Judá, que havia sido deportado para a Babilônia como consequência de sua infidelidade e desobediência. O Senhor dos Exércitos, como é chamado na passagem, declara que, quando isso acontecer, o povo de Judá e suas cidades reconhecerão novamente a bênção divina sobre a terra que habitam, chamando-a de "morada justa" e "monte sagrado".

A história por trás dessa promessa é a da queda de Jerusalém e do Templo, em 587 a.C., pelas mãos do exército babilônico liderado por Nabucodonosor. Esse evento marcou o fim do reino de Judá, que havia sido estabelecido após a divisão do reino de Israel em dois, no século X a.C. Os habitantes de Jerusalém foram levados cativos para a Babilônia, onde viveram por cerca de 70 anos, até que o império persa conquistou a região e permitiu que os judeus voltassem para sua terra natal.

Durante o exílio, os judeus enfrentaram um grande desafio de manter sua identidade cultural e religiosa, já que estavam longe de seu Templo e de sua terra sagrada. Foi nesse contexto que surgiram os profetas, como Jeremias, que buscavam manter a esperança do povo e a fidelidade a Deus. A promessa de restauração da terra e do Templo era uma das principais mensagens desses profetas, que acreditavam que Deus não havia abandonado seu povo e que cumpriria suas promessas.

O versículo em questão, portanto, é uma expressão dessa esperança e dessa fé na fidelidade divina. Quando o povo de Judá voltasse do exílio, reconheceria que a bênção de Deus estava sobre sua terra e que ela era um lugar sagrado e justo. Essa promessa se cumpriu parcialmente quando os judeus voltaram do exílio e reconstruíram o Templo e a cidade de Jerusalém, mas também aponta para uma restauração final que ainda está por vir, segundo a tradição judaica e cristã.

Em resumo, o versículo Jeremias 31:23 é uma promessa divina de restauração da terra sagrada de Judá e de reconhecimento da bênção divina sobre ela. Ele reflete a esperança e a fé dos profetas e do povo judeu durante o exílio babilônico, e continua a inspirar a esperança e a fé dos crentes até os dias de hoje.

Versões

23

Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: — Quando eu os trouxer de volta do cativeiro, na terra de Judá e nas suas cidades se dirá outra vez: "O Senhor a abençoe, ó morada da justiça! O Senhor o abençoe, ó monte santo!"

23

O Senhor Todo-Poderoso, o Deus de Israel, diz: — Quando eu trouxer os israelitas de volta à sua pátria, eles de novo dirão na terra de Judá e nas suas cidades: “Que o Senhor abençoe o monte sagrado de Jerusalém, onde ele, o Deus de justiça, mora.”