Josué 20:4

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"Quando o homicida involuntário fugir para uma dessas cidades, terá que colocar-se junto à porta da cidade e expor o caso às autoridades daquela cidade. Eles o receberão e lhe darão um local para morar entre eles.

Significado do Versículo

Um homicida involuntário é alguém que matou outra pessoa sem intenção.

Ele precisaria fugir para uma cidade de refúgio para evitar ser morto pela família da vítima.

Havia seis cidades de refúgio.

As autoridades da cidade eram os líderes locais, como os anciãos.

Se o homicida não se apresentasse às autoridades, ele poderia ser morto pela família da vítima.

"Expor o caso" significa contar às autoridades o que aconteceu e por que o homicida fugiu para a cidade de refúgio.

As autoridades decidiriam com base nas evidências se o homicida era culpado ou inocente.

Se o homicida fosse considerado culpado, ele seria entregue à família da vítima para ser punido.

O homicida teria que ficar na cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote.

O propósito das cidades de refúgio era proteger os homicidas involuntários da vingança da família da vítima e garantir que a justiça fosse feita de forma justa.

Explicação de Josué 20:4

A história da cidade-refúgio: o lugar de proteção para o homicida involuntário

No antigo Israel, a justiça era levada muito a sério. O assassinato era considerado um crime grave e o assassino era punido com a morte. No entanto, havia uma exceção para aqueles que matavam sem intenção. Essas pessoas eram chamadas de homicidas involuntários e podiam buscar refúgio em uma das seis cidades designadas como cidades-refúgio.

A ideia das cidades-refúgio foi estabelecida por Deus através de Moisés, como uma forma de proteger aqueles que mataram sem intenção de serem mortos pelos parentes da vítima, que poderiam buscar vingança. Essas cidades estavam localizadas estrategicamente em todo o país, para que qualquer pessoa pudesse chegar a uma delas em um dia de viagem.

Quando um homicida involuntário chegava a uma cidade-refúgio, ele tinha que se apresentar às autoridades da cidade e explicar o que havia acontecido. Se sua história fosse verdadeira e ele não tivesse matado intencionalmente, ele seria autorizado a ficar na cidade-refúgio até que o sumo sacerdote morresse. Depois disso, ele poderia retornar à sua casa sem medo de ser morto.

No entanto, se o homicida involuntário deixasse a cidade-refúgio antes da morte do sumo sacerdote, ele corria o risco de ser morto pelos parentes da vítima. Além disso, se ele fosse pego fora da cidade-refúgio antes de sua absolvição, ele seria julgado como um assassino comum e condenado à morte.

A cidade-refúgio era um lugar de proteção e segurança para aqueles que matavam sem intenção. Era um lugar onde eles poderiam encontrar refúgio e justiça, sem medo de serem mortos pelos parentes da vítima. Era um lembrete de que Deus é um Deus de justiça e misericórdia, que se preocupa com a vida de todos os seus filhos.

Hoje em dia, não temos cidades-refúgio como no antigo Israel, mas ainda podemos aprender com essa história. Podemos aprender que Deus se preocupa com a justiça e a misericórdia, e que devemos buscar proteger aqueles que são vulneráveis e injustiçados. Podemos aprender que, mesmo quando cometemos erros, Deus ainda nos ama e nos oferece um lugar de segurança e proteção.

Versões

4

Ao fugir para uma dessas cidades, o homicida involuntário se colocará junto ao portão da cidade e exporá o seu caso aos anciãos daquela cidade. Então eles o levarão para dentro da cidade e lhe darão lugar, para que habite com eles.

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O fugitivo irá ao lugar de julgamento na entrada da cidade e explicará aos líderes o que aconteceu. Então eles o deixarão ficar na cidade e lhe darão um lugar para morar ali.