Juízes 11:37

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E prosseguiu: "Mas conceda-me dois meses para vagar pelas colinas e chorar com as minhas amigas, porque jamais me casarei".

Significado do Versículo

O personagem que fala essa frase é a filha de Jefté, um juiz de Israel.

Ela está chorando porque seu pai fez um voto a Deus de que, se vencesse uma batalha, sacrificaria o primeiro ser vivo que encontrasse em sua casa, que acabou sendo sua própria filha.

O contexto histórico é a época dos juízes em Israel, um período de instabilidade política e religiosa.

As colinas simbolizam um lugar de solidão e reflexão.

As amigas são outras mulheres que provavelmente compartilham da dor e do sofrimento da filha de Jefté.

Ela diz que jamais se casará porque será sacrificada em breve e, portanto, não terá a oportunidade de se casar e ter uma vida normal.

O choro do personagem reflete sua tristeza e desespero diante da situação, mas também pode ser visto como uma forma de resistência e protesto contra a violência e a injustiça.

As mulheres são retratadas como vulneráveis e dependentes dos homens em uma sociedade patriarcal e violenta.

A passagem se relaciona com temas bíblicos como o sacrifício, a fé, a justiça e a misericórdia divina.

A mensagem moral ou espiritual que podemos extrair dessa passagem é a importância da compaixão, da empatia e da solidariedade diante do sofrimento humano, bem como a necessidade de questionar e resistir às práticas violentas e opressivas em nome da religião ou da tradição.

Explicação de Juízes 11:37

A história da mulher que pediu dois meses para chorar

Em um momento de desespero, uma mulher se aproximou de seu pai e implorou para que ele a ajudasse em sua situação difícil. Ela havia feito um voto a Deus, prometendo que se Ele a ajudasse a vencer uma batalha, ela lhe ofereceria em sacrifício tudo o que saísse de sua casa para recebê-la. Infelizmente, o primeiro ser vivo a sair de sua casa foi seu próprio filho.

Desesperada e angustiada, a mulher pediu a seu pai que intercedesse por ela junto ao líder de sua tribo, Jéfté. Ela implorou para que ele a deixasse chorar por dois meses nas colinas com suas amigas, antes de cumprir seu voto e oferecer seu filho em sacrifício.

Jéfté, que havia sido escolhido como líder por Deus, ficou comovido com a situação da mulher e concordou em ajudá-la. Ele prometeu que se Deus lhe desse a vitória na próxima batalha, ele a permitiria chorar por dois meses antes de cumprir seu voto.

Com a ajuda de Deus, Jéfté venceu a batalha e retornou a sua casa como um herói. No entanto, ao chegar em casa, ele foi recebido pela triste notícia de que sua filha havia saído para recebê-lo. Ele ficou arrasado, pois sabia que teria que cumprir seu voto e oferecer sua filha em sacrifício.

A filha de Jéfté, que era uma jovem piedosa e corajosa, aceitou seu destino com resignação e pediu apenas que pudesse passar dois meses nas colinas com suas amigas, para chorar e se despedir de sua vida antes de ser sacrificada.

Assim, a história da mulher que pediu dois meses para chorar é uma história de dor, sacrifício e coragem. Ela nos ensina sobre a importância de cumprir nossos votos a Deus, mas também sobre a importância de ser compassivo e misericordioso com aqueles que sofrem.

Versões

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E ela disse mais ao seu pai: — Que me seja concedido isto: deixa-me por dois meses, para que eu vá, e desça pelos montes, e chore a minha virgindade, eu e as minhas companheiras.

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E continuou: — Só peço uma coisa: deixe que eu vá com as minhas amigas pelos montes e chore durante dois meses porque nunca chegarei a ser mãe.