Levítico 13:37

37

Se, entretanto, verificar que não houve alteração e cresceu pêlo escuro, a sarna está curada. Ela está pura, e o sacerdote a declarará pura.

Significado do Versículo

A sarna mencionada em Levítico 13:37 é uma doença de pele que afeta tanto humanos quanto animais.

Na época em que Levítico foi escrito, a sarna era tratada com remédios caseiros, como óleo de cedro e vinagre.

O sacerdote era responsável por declarar a cura da sarna porque ele era o líder espiritual da comunidade e tinha o poder de declarar as pessoas puras ou impuras.

A purificação da sarna era importante porque a doença era considerada impura e as pessoas infectadas eram isoladas da comunidade.

A sarna era transmitida por contato direto com uma pessoa ou animal infectado.

Os sintomas da sarna incluem coceira intensa, vermelhidão e erupções cutâneas.

A sarna era diferenciada de outras doenças de pele por meio de sua aparência e sintomas.

A sarna era considerada impura porque era uma doença de pele que afetava a aparência física das pessoas e animais infectados.

Após ser declarada curada pelo sacerdote, a sarna era tratada com remédios caseiros e a pessoa ou animal infectado era reintegrado à comunidade.

Explicação de Levítico 13:37

A cura da sarna: o antigo ritual de purificação

Durante séculos, a sarna foi uma doença temida e mal compreendida. Seu aparecimento deixava as pessoas envergonhadas e isoladas, pois acreditava-se que ela era contagiosa e indicava impureza. No entanto, a Bíblia apresenta uma solução para esse problema: o ritual de purificação descrito em Levítico 13:37.

Nesse versículo, é explicado que, se a sarna não apresentar nenhuma alteração e crescer pêlo escuro, ela está curada e a pessoa está pura. Mas como esse processo funcionava na prática?

Na época em que a Bíblia foi escrita, os sacerdotes eram responsáveis por avaliar as condições de saúde das pessoas e determinar se elas estavam aptas a participar das atividades religiosas. Quando alguém apresentava sintomas de sarna, ela era isolada e examinada pelo sacerdote. Se a doença fosse confirmada, a pessoa deveria seguir um processo de purificação.

Esse processo envolvia raspar todo o cabelo e pêlo do corpo, lavar as roupas e objetos pessoais em água corrente e ficar isolado por sete dias. Depois desse período, o sacerdote examinava novamente a pessoa. Se a sarna tivesse desaparecido, ela era considerada curada e poderia voltar a conviver com as outras pessoas.

No entanto, se a sarna ainda estivesse presente, a pessoa deveria continuar isolada por mais sete dias e repetir o processo de purificação. Esse ciclo poderia se repetir várias vezes até que a sarna desaparecesse completamente.

Embora esse ritual possa parecer estranho e até mesmo cruel nos dias de hoje, ele tinha um propósito importante na época em que foi criado. Além de evitar a propagação da doença, ele também ajudava a manter a comunidade unida e a promover a ideia de que a impureza poderia ser superada.

Hoje em dia, a sarna é uma doença facilmente tratável e não representa mais um risco para a saúde pública. No entanto, a história do ritual de purificação descrito em Levítico 13:37 é um lembrete importante de como as crenças e práticas religiosas podem moldar a forma como as pessoas lidam com a doença e a saúde.

Versões

37

Mas, se, na opinião do sacerdote, a micose parou, e pelos pretos cresceram nela, a micose está sarada; a pessoa está pura, e o sacerdote declarará que ela está pura.

37

Mas, se na opinião do sacerdote a infecção não se espalhou, e ali estiverem crescendo cabelos escuros, então a infecção sarou. A pessoa está pura, e o sacerdote declarará que ela está pura.