Levítico 25:11

11

O quinquagésimo ano lhes será jubileu; não semeiem e não ceifem o que cresce por si mesmo nem colham das vinhas não podadas.

Significado do Versículo

O jubileu era um ano especial que ocorria a cada 50 anos, durante o qual a terra descansava e as dívidas eram perdoadas.

O ano jubilar era determinado contando sete ciclos de sete anos (ou seja, 49 anos) a partir do último jubileu e celebrando o jubileu no ano seguinte.

"O que cresce por si mesmo" se refere às plantas que crescem naturalmente na terra sem serem plantadas ou cultivadas intencionalmente.

Essa lei não é aplicável hoje em dia, pois foi dada especificamente ao povo de Israel na época em que viviam na Terra Prometida.

Essa lei afetava a economia e a sociedade na época, pois garantia que a terra e a propriedade fossem redistribuídas periodicamente e que os pobres e os endividados tivessem a oportunidade de recomeçar.

O propósito do ano jubilar era lembrar ao povo de Israel que a terra e a propriedade pertenciam a Deus e que eles eram apenas administradores temporários.

Essa lei se relaciona com outras leis bíblicas sobre agricultura e propriedade, como a lei do descanso sabático (que exigia que a terra fosse deixada para descansar a cada sete anos) e a lei da redenção da propriedade (que permitia que os parentes resgatassem a propriedade perdida de um parente endividado).

Explicação de Levítico 25:11

A tradição do ano sabático e do jubileu nas escrituras sagradas

A passagem bíblica que fala sobre o jubileu é uma das mais conhecidas e importantes da tradição judaica. Ela está presente no livro de Levítico, que faz parte do Antigo Testamento, e é considerada uma das leis mais sagradas e significativas para o povo de Israel. O versículo em questão fala sobre o quinquagésimo ano, que é o ano do jubileu, e estabelece que neste período não se deve semear, colher ou podar as vinhas.

A história por trás deste versículo remonta aos tempos antigos, quando o povo de Israel vivia em um sistema de escravidão no Egito. Depois de muitos anos de sofrimento, Deus libertou o povo e os conduziu para a terra prometida. Lá, eles estabeleceram uma sociedade baseada em valores e princípios religiosos, que incluíam a prática do ano sabático e do jubileu.

O ano sabático era um período de descanso que ocorria a cada sete anos, durante o qual a terra era deixada em repouso e não se podia plantar ou colher. Isso permitia que a terra se regenerasse e que as pessoas pudessem se dedicar a outras atividades, como o estudo da Torá e a oração. Já o jubileu era um período ainda mais especial, que ocorria a cada cinquenta anos e era marcado pela libertação de escravos e pela devolução das terras aos seus proprietários originais.

Essas práticas eram vistas como uma forma de honrar a Deus e de manter a justiça social na sociedade. Elas também tinham um significado profundo para o povo de Israel, que via nelas um sinal da bondade e da misericórdia divina. Ao seguir essas leis, as pessoas demonstravam sua fidelidade a Deus e sua confiança em sua providência.

Hoje em dia, o ano sabático e o jubileu ainda são praticados por algumas comunidades judaicas ao redor do mundo. Embora essas leis não sejam obrigatórias para os judeus que vivem fora de Israel, elas continuam sendo uma parte importante da tradição religiosa e cultural do povo de Israel. Além disso, essas práticas também têm inspirado outras comunidades religiosas e movimentos sociais a buscar formas de promover a justiça e a equidade em suas próprias sociedades.

Versões

11

O quinquagésimo ano será jubileu para vocês; não semeiem o campo, não colham o que nascer por si mesmo, nem colham as uvas das vinhas não podadas.

11

Nesse ano ninguém semeará os seus campos, nem colherá o trigo que crescer por si mesmo, nem podará as parreiras , nem colherá as uvas,