Lucas 20:6

6

Mas se dissermos: ‘dos homens’, todo o povo nos apedrejará, porque convencidos estão de que João era um profeta".

Significado do Versículo

Os líderes religiosos judeus.

A fala é proferida durante um questionamento feito pelos líderes religiosos a Jesus sobre a autoridade com que Ele ensinava.

Porque eles temiam ir contra a opinião popular, que acreditava que João era um profeta.

João é João Batista, um profeta que pregava a vinda do Messias e batizava as pessoas em sinal de arrependimento.

Porque João pregava com autoridade e muitos acreditavam que ele era um enviado de Deus.

Eles estão tentando evitar uma resposta que possa desagradar o povo ou que possa colocá-los em uma posição de fraqueza.

O objetivo da resposta é evitar uma resposta direta e manter a posição de poder.

A passagem mostra a tensão entre Jesus e os líderes religiosos judeus e a resistência destes em aceitar a mensagem de Jesus.

A passagem pode ser aplicada à vida cristã atual como um exemplo de como a opinião popular pode influenciar as decisões e ações das pessoas, mesmo quando elas sabem que estão erradas.

A mensagem central é que devemos ter coragem para defender a verdade, mesmo que isso signifique ir contra a opinião popular ou enfrentar oposição.

Explicação de Lucas 20:6

A dificuldade em reconhecer a origem da autoridade

A passagem em questão retrata um diálogo entre Jesus e os líderes religiosos da época, que questionavam a origem da autoridade do Messias. Diante da pergunta sobre se o poder de Jesus vinha dos homens ou de Deus, os líderes religiosos se encontravam em uma situação delicada. Se afirmassem que a autoridade vinha de Deus, estariam reconhecendo Jesus como o Messias. Porém, se afirmassem que a autoridade vinha dos homens, perderiam a credibilidade com o povo, que acreditava que João Batista era um profeta enviado por Deus.

A história por trás do versículo começa com Jesus entrando no templo e sendo confrontado pelos líderes religiosos. Eles questionam a origem da autoridade de Jesus e pedem que ele prove sua legitimidade. Jesus, por sua vez, responde com uma pergunta sobre a origem do batismo de João Batista, que era amplamente reconhecido como um profeta enviado por Deus.

Os líderes religiosos se encontram em uma encruzilhada. Se afirmarem que o batismo de João era de origem divina, estariam reconhecendo que Jesus também tinha autoridade divina. Porém, se negassem a origem divina do batismo de João, estariam perdendo a credibilidade com o povo, que acreditava que João era um profeta enviado por Deus.

Diante dessa situação, os líderes religiosos optam por uma resposta evasiva. Eles dizem que não sabem a origem do batismo de João, o que leva Jesus a não responder diretamente a pergunta original sobre sua própria autoridade. Em vez disso, ele conta uma parábola sobre um homem que planta uma vinha e a aluga para outros trabalhadores. Quando os trabalhadores matam o filho do dono da vinha, eles são punidos.

A parábola de Jesus é uma crítica aos líderes religiosos, que haviam se apropriado da vinha de Deus (o povo de Israel) e estavam explorando o povo em vez de cuidar dele. A parábola também é uma previsão da morte de Jesus, que seria morto pelos líderes religiosos que queriam manter seu poder e influência.

Em resumo, a passagem de Lucas 20:6 retrata a dificuldade dos líderes religiosos em reconhecer a origem da autoridade de Jesus. Eles se encontram em uma situação delicada, já que reconhecer a autoridade de Jesus significaria perder sua própria influência. A resposta evasiva dos líderes religiosos leva Jesus a contar uma parábola que critica a exploração do povo e prevê sua própria morte.

Versões

6

Mas, se dissermos: "Dos homens", o povo todo nos apedrejará, porque está convicto de que João era profeta.

6

Mas, se dissermos que foram pessoas, esta multidão vai nos apedrejar, pois eles acham que João era profeta .