Malaquias 3:15
Por isso, agora consideramos felizes os arrogantes, pois tanto prospera o que pratica o mal como escapam ilesos os que desafiam a Deus! ’ "
Significado do Versículo
O profeta Malaquias está falando nessa passagem bíblica.
A passagem foi escrita durante o período pós-exílico, quando o povo de Israel estava lutando para reconstruir o templo e restaurar sua fé em Deus.
Os arrogantes mencionados nessa passagem são aqueles que não acreditam em Deus e que vivem suas vidas sem se preocupar com as consequências de suas ações.
Esses arrogantes são considerados felizes porque parecem estar prosperando na vida, apesar de suas más ações.
"Praticar o mal" nessa passagem se refere a qualquer ação que vá contra os mandamentos de Deus e prejudique outras pessoas.
Aqueles que desafiam a Deus são aqueles que não acreditam em sua existência ou que escolhem ignorar seus mandamentos.
Esses que desafiam a Deus escapam ilesos porque não enfrentam as consequências de suas ações nesta vida, mas serão julgados por Deus no final dos tempos.
A mensagem principal dessa passagem é que, embora pareça que os arrogantes e aqueles que desafiam a Deus estão prosperando, eles não escaparão do julgamento divino.
Podemos aplicar essa mensagem em nossas vidas hoje em dia, lembrando-nos de que nossas ações têm consequências e que Deus nos julgará no final dos tempos.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a justiça divina e a importância de obedecer aos mandamentos de Deus.
Explicação de Malaquias 3:15
A ironia da prosperidade dos arrogantes
Em Malaquias 3:15, encontramos uma afirmação que pode parecer contraditória à primeira vista. O profeta lamenta que os arrogantes sejam considerados felizes, mesmo quando praticam o mal e desafiam a Deus. Como pode alguém que desobedece às leis divinas ser bem-sucedido e escapar impune? Para entendermos o contexto dessa referência bíblica, precisamos voltar alguns séculos no tempo.
Malaquias foi um profeta que viveu no período pós-exílico, quando os judeus retornaram do cativeiro na Babilônia e reconstruíram o templo em Jerusalém. No entanto, apesar da aparente restauração da adoração a Deus, muitos líderes religiosos e civis estavam corrompidos e desviados da verdadeira fé. Eles exploravam o povo, desrespeitavam as leis divinas e negligenciavam o culto ao Senhor.
Malaquias foi enviado por Deus para denunciar essa situação e convocar o povo ao arrependimento. Ele criticou os sacerdotes que ofereciam sacrifícios defeituosos, os homens que abandonavam suas esposas e os que sonegavam o dízimo. Ele também anunciou a vinda do Messias, que purificaria o templo e julgaria os ímpios.
No capítulo 3, Malaquias fala sobre a vinda do "mensageiro da aliança", que prepararia o caminho para o Senhor. Ele descreve como esse mensageiro purificaria os sacerdotes e o povo, e como julgaria os opressores e os que praticam a feitiçaria, o adultério e a mentira. Ele também promete bênçãos para os que temem a Deus e obedecem aos seus mandamentos.
É nesse contexto que surge a lamentação de Malaquias 3:15. Ele observa que muitos dos que desafiam a Deus e praticam o mal parecem estar prosperando, enquanto os justos sofrem e são perseguidos. Essa aparente injustiça pode levar à descrença e à desesperança, como se Deus não estivesse vendo ou não se importasse com o que acontece na Terra.
No entanto, Malaquias não deixa de afirmar a soberania e a justiça de Deus. Ele sabe que o Senhor é fiel às suas promessas e que um dia julgará cada um segundo suas obras. Ele encoraja o povo a perseverar na fé e a confiar na justiça divina, mesmo quando tudo parece desfavorável.
Essa mensagem continua relevante para nós hoje. Muitas vezes, somos tentados a invejar os que parecem ter sucesso sem se importar com Deus ou com o próximo. Podemos nos sentir desanimados diante da corrupção, da violência e da impunidade que vemos ao nosso redor. Mas a verdade é que Deus não está alheio a essas situações. Ele está trabalhando em silêncio para cumprir seus propósitos e para recompensar os que o buscam de todo o coração.
Malaquias 3:15 nos lembra que a prosperidade dos arrogantes é passageira e ilusória. A verdadeira felicidade está em temer a Deus e obedecer aos seus mandamentos, mesmo que isso signifique sofrer ou ser desprezado pelos homens. Que possamos seguir o exemplo dos justos de todas as épocas e confiar na justiça divina, sabendo que um dia veremos o Senhor face a face e receberemos a recompensa da nossa fé.
Versões
Agora, pois, nós vamos dizer que os soberbos é que são felizes. Também os que praticam o mal prosperam; sim, eles tentam o Senhor e escapam."
É fácil notar que os orgulhosos são felizes, e a gente vê que tudo dá certo para os maus; quando põem o Senhor à prova, eles não são castigados.”