Marcos 11:28

A pergunta sobre a autoridade de Jesus

Em um dia ensolarado, Jesus chegou ao templo de Jerusalém e começou a expulsar os vendedores e cambistas que estavam comercializando dentro do recinto sagrado. Os líderes religiosos, que lucravam com essa atividade, ficaram indignados e questionaram Jesus: "Com que autoridade estás fazendo estas coisas? Quem te deu autoridade para fazê-las?"

Essa pergunta foi feita em um tom desafiador e desrespeitoso, como se Jesus estivesse cometendo um ato ilegal ou abusando de seus poderes. Os líderes religiosos estavam tentando intimidar Jesus e colocá-lo em uma posição desconfortável, pois eles não reconheciam a autoridade divina que ele possuía.

No entanto, Jesus não se deixou abalar pela pergunta e respondeu com sabedoria: "Eu também vou fazer uma pergunta. Se vocês me responderem, eu direi com que autoridade estou fazendo estas coisas. O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondam-me."

Os líderes religiosos ficaram em uma situação difícil, pois se dissessem que o batismo de João era do céu, estariam admitindo que Jesus também tinha autoridade divina. Mas se dissessem que era dos homens, estariam se contradizendo, pois o povo acreditava que João era um profeta enviado por Deus.

Então, eles responderam: "Não sabemos". E Jesus disse: "Então eu também não direi com que autoridade estou fazendo estas coisas."

Essa resposta de Jesus mostra que ele não estava preocupado em provar sua autoridade ou se justificar diante dos líderes religiosos. Ele sabia que sua autoridade vinha de Deus e que não precisava se submeter aos padrões humanos de reconhecimento e validação.

Além disso, Jesus também estava ensinando uma lição importante sobre a importância da humildade e da honestidade. Os líderes religiosos estavam mais preocupados em manter seu poder e prestígio do que em buscar a verdade e a justiça. Mas Jesus os desafiou a reconhecer suas limitações e a admitir que não sabiam tudo.

Essa história nos lembra que a autoridade de Jesus não se baseia em títulos, cargos ou reconhecimento humano, mas sim na sua relação com Deus e no seu compromisso com a verdade e a justiça. E nos desafia a questionar nossas próprias fontes de autoridade e a buscar a humildade e a honestidade em nossas relações com os outros.