Marcos 12:19

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"Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de um homem morrer e deixar mulher sem filhos, este deverá casar-se com a viúva e ter filhos para seu irmão.

Significado do Versículo

Um dos escribas que estava presente na multidão fez essa pergunta a Jesus.

A lei de Moisés que foi mencionada é encontrada em Deuteronômio 25:5.

Se um homem morre e deixa sua esposa sem filhos, a linhagem da família pode ser interrompida.

A solução apresentada pela lei de Moisés é que o irmão do falecido se case com a viúva e tenha filhos para seu irmão.

A lei de Moisés exigia que o irmão do falecido se casasse com a viúva para garantir que a linhagem da família continuasse.

Essa lei não é praticada hoje em dia, pois a cultura e as tradições mudaram.

O propósito dessa lei era garantir a continuidade da linhagem da família e a preservação da herança.

Essa lei era muito importante na cultura judaica, pois a linhagem da família era considerada sagrada e a herança era passada de geração em geração.

Jesus respondeu que na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento, mas são como anjos no céu.

A mensagem que podemos aprender com essa passagem bíblica é que devemos confiar em Deus e na vida após a morte, em vez de nos preocuparmos com questões terrenas como casamento e linhagem familiar.

Explicação de Marcos 12:19

A tradição do casamento levirato na Bíblia: quando a lei de Moisés determina que um homem deve se casar com a viúva de seu irmão falecido

O versículo Marcos 12:19 é uma referência bíblica que remete a uma tradição antiga, conhecida como casamento levirato. Essa prática era comum em algumas culturas antigas, incluindo a hebraica, e consistia em um homem se casar com a viúva de seu irmão falecido, a fim de garantir a continuidade da linhagem familiar e a proteção da mulher.

Na tradição judaica, essa prática era regulamentada pela lei de Moisés, que determinava que, se um homem morresse sem deixar filhos, seu irmão deveria se casar com sua viúva e ter filhos em seu nome. Esses filhos seriam considerados herdeiros do irmão falecido e perpetuariam sua memória.

O casamento levirato era visto como um dever sagrado e uma forma de garantir a continuidade da família e da linhagem. Além disso, ele protegia a viúva, que muitas vezes ficava desamparada após a morte do marido. Ao se casar com o irmão do falecido, ela garantia um lar e a possibilidade de ter filhos.

A referência bíblica em Marcos 12:19 ocorre em um contexto em que os fariseus estão questionando Jesus sobre a ressurreição dos mortos. Eles apresentam um caso hipotético de uma mulher que se casou com sete irmãos, todos eles falecidos, e perguntam a Jesus de quem ela seria esposa na ressurreição.

Jesus responde que, na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento, mas são como anjos no céu. Ele usa esse exemplo para mostrar que a vida após a morte é diferente da vida terrena e que as preocupações com casamento e herança não têm lugar no reino de Deus.

Apesar disso, a tradição do casamento levirato continuou a ser praticada em algumas culturas, incluindo a judaica, por muitos séculos. Na Idade Média, por exemplo, o casamento levirato era comum entre a nobreza europeia, como forma de garantir a sucessão e a continuidade da linhagem.

Hoje em dia, essa prática é considerada ultrapassada e não é mais regulamentada pela lei em nenhum país. No entanto, a referência bíblica em Marcos 12:19 ainda é lembrada como um exemplo da importância da família e da continuidade da linhagem na cultura antiga.

Versões

19

— Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se um homem morrer e deixar mulher sem filhos, o irmão desse homem deve casar com a viúva e gerar descendentes para o falecido.

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— Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei : “Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu.”