Mateus 22:25

25

Entre nós havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu. Como não teve filhos, deixou a mulher para seu irmão.

Significado do Versículo

Os personagens são sete irmãos e uma mulher.

Havia sete irmãos na história.

O primeiro irmão morreu.

Ele deixou a esposa para o irmão porque, de acordo com a lei judaica, o irmão mais novo deveria se casar com a viúva do irmão mais velho para manter a linhagem familiar.

Essa história foi contada para testar Jesus e sua compreensão da lei judaica.

A mensagem que podemos tirar dessa história é que a lei judaica era muito importante para manter a linhagem familiar e a continuidade da descendência.

Essa história se relaciona com a mensagem geral da Bíblia sobre a importância da obediência à lei de Deus e a continuidade da linhagem messiânica.

Explicação de Mateus 22:25

A história dos sete irmãos e a lei do levirato

A passagem bíblica que conta a história dos sete irmãos é um exemplo da aplicação da lei do levirato, que era uma prática comum na cultura judaica antiga. Essa lei determinava que o irmão mais próximo do falecido deveria se casar com a viúva, a fim de garantir a continuidade da linhagem familiar e proteger a mulher da pobreza e da exclusão social.

Na história narrada em Mateus 22:25, um grupo de irmãos se casa com a mesma mulher, seguindo a lei do levirato. O primeiro irmão morre sem deixar filhos, e sua esposa é passada para o segundo irmão. O mesmo acontece com o terceiro, o quarto e assim por diante, até que a mulher fica viúva dos sete irmãos.

Essa história é contada por um grupo de fariseus que tenta questionar Jesus sobre a ressurreição dos mortos. Eles usam o exemplo dos sete irmãos para ilustrar uma situação absurda, em que uma mulher teria que se casar com todos os irmãos de uma mesma família. Mas Jesus responde que eles estão equivocados, pois na ressurreição não haverá casamento nem união conjugal.

Embora a história dos sete irmãos possa parecer estranha e até mesmo perturbadora para os padrões modernos, ela reflete uma realidade social e religiosa muito diferente da nossa. Na cultura judaica antiga, a linhagem familiar era extremamente valorizada, e a continuidade da descendência era vista como uma questão de honra e de dever religioso.

Além disso, a lei do levirato tinha um propósito prático e humanitário, ao garantir que as viúvas não fossem abandonadas à própria sorte e à miséria. Embora possa parecer cruel ou desumano para nós, o casamento sucessivo com os irmãos era uma forma de proteger as mulheres e de manter a coesão da família.

No entanto, é importante lembrar que a história dos sete irmãos não é uma prescrição moral ou religiosa, mas sim um relato histórico de uma prática cultural. A lei do levirato não é mais aplicada na sociedade judaica contemporânea, e a interpretação das Escrituras deve levar em conta o contexto histórico e cultural em que foram escritas.

Em resumo, a história dos sete irmãos e a lei do levirato são exemplos de como a religião e a cultura se entrelaçam na construção das normas sociais e morais. Embora possam parecer estranhas ou chocantes para nós, essas práticas refletem uma visão de mundo e de sociedade muito diferente da nossa, e devem ser compreendidas em seu contexto histórico e cultural.

Versões

25

Ora, havia entre nós sete irmãos. O primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher para seu irmão.

25

Acontece que havia entre nós sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. Assim, ele deixou a viúva para o segundo irmão.