Romanos 3:8

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Por que não dizer como alguns caluniosamente afirmam que dizemos: "Façamos o mal, para que nos venha o bem"? A condenação dos tais é merecida.

Significado do Versículo

Não sabemos ao certo quem são esses "alguns", mas é possível que sejam pessoas que distorciam as crenças cristãs para justificar comportamentos imorais.

"Caluniosamente" significa que essa afirmação é falsa e difamatória.

Paulo se preocupa em refutar essa afirmação porque ela é uma distorção das crenças cristãs e pode levar a comportamentos imorais.

"A condenação dos tais é merecida" significa que aqueles que afirmam que os cristãos dizem "Façamos o mal, para que nos venha o bem" merecem ser condenados por difamar as crenças cristãs.

Os "tais" que merecem condenação são aqueles que afirmam que os cristãos dizem "Façamos o mal, para que nos venha o bem".

O contexto histórico e cultural é o conflito entre judeus e gentios na igreja de Roma, e a necessidade de Paulo de esclarecer as crenças cristãs para evitar divisões e comportamentos imorais.

Essa passagem se relaciona com o restante do livro de Romanos ao enfatizar a importância da justificação pela fé e da obediência a Deus.

Essa passagem se relaciona com a teologia cristã ao afirmar que a salvação não é obtida por meio de obras, mas pela fé em Jesus Cristo.

Essa passagem pode ser aplicada na vida cristã hoje em dia ao enfatizar a importância da obediência a Deus e da rejeição do pecado.

Essa passagem pode ser usada para responder a críticas ao cristianismo ao esclarecer que os cristãos não defendem comportamentos imorais e que a salvação não é obtida por meio de obras.

Explicação de Romanos 3:8

A advertência contra a justificativa do mal para o bem

A referência bíblica Romanos 3:8 é uma advertência contra a justificativa do mal para o bem. Ela condena a ideia de que se pode fazer o mal para obter um bem maior, como se o fim justificasse os meios. Essa atitude é uma forma de corrupção moral que nega a ética e a justiça, e que merece a reprovação da sociedade e de Deus.

A história desse versículo começa com a carta de Paulo aos romanos, escrita por volta do ano 57 d.C. Nessa carta, Paulo apresenta a doutrina da justificação pela fé em Jesus Cristo, que é a base da teologia cristã. Ele argumenta que todos os seres humanos são pecadores e estão separados de Deus, mas que podem ser reconciliados com Ele através da fé em Jesus, que morreu e ressuscitou para salvar a humanidade.

No capítulo 3, Paulo responde a algumas objeções que seus oponentes levantaram contra essa doutrina. Eles afirmavam que se a salvação é pela fé, então não importa o que se faça na vida, pois a fé já garante a salvação. Essa ideia levava alguns a pensar que poderiam continuar a pecar sem consequências, pois a graça de Deus cobriria todos os seus erros.

Paulo rejeita essa ideia com veemência, afirmando que a graça de Deus não é uma licença para o pecado, mas um chamado à santidade. Ele usa a expressão "Façamos o mal, para que nos venha o bem" como um exemplo extremo dessa mentalidade pervertida, que transforma o mal em bem e o bem em mal. Ele diz que essa atitude é caluniosa e merece a condenação divina.

Essa referência bíblica tem sido usada ao longo da história para denunciar a justificativa do mal para o bem em diversas áreas da vida, como a política, a economia, a religião e a moral. Ela mostra que não se pode fazer o mal para obter um bem maior, pois isso é uma ilusão que leva à destruição e ao sofrimento. A verdadeira sabedoria consiste em buscar o bem sem comprometer a ética e a justiça, e em confiar na graça de Deus para superar as dificuldades da vida.

Versões

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E por que não dizemos, como alguns caluniosamente afirmam que o fazemos: "Pratiquemos o que é mau, para que nos venha o que é bom"? A condenação destes é justa.

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Então por que não dizer: “Façamos o mal para que desse mal venha o bem”? Na verdade alguns têm me caluniado, dizendo que eu afirmo isso. Porém eles serão condenados como merecem.