Salmos 89:47

47

Lembra-te de como é passageira a minha vida. Terás criado em vão todos os homens?

Significado do Versículo

O autor do Salmo 89 é Etã, o ezraíta.

O Salmo 89 foi escrito durante o reinado de Davi ou Salomão, em um período de prosperidade e estabilidade política em Israel.

A expressão "como é passageira a minha vida" significa que a vida humana é breve e efêmera, e que a morte é inevitável.

O autor do Salmo 89 questiona se Deus teria criado em vão todos os homens porque ele está enfrentando uma crise pessoal e se sente abandonado por Deus.

A mensagem principal do Salmo 89 é que Deus é fiel e justo, mas que os seres humanos são falhos e limitados. O Salmo também destaca a importância da aliança entre Deus e seu povo.

O Salmo 89 se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a fidelidade de Deus, como o Salmo 136 e o Livro de Isaías.

O Salmo 89 é importante na tradição judaico-cristã porque enfatiza a soberania de Deus e sua fidelidade à aliança com seu povo.

Podemos aplicar os ensinamentos do Salmo 89 em nossa vida cotidiana lembrando-nos da brevidade da vida e da importância de buscar a Deus em todos os momentos.

A relevância do Salmo 89 para os dias atuais está em sua mensagem de esperança e confiança em Deus, mesmo em meio às dificuldades da vida.

Através do Salmo 89, podemos aprender que Deus é fiel e justo, e que sua aliança com seu povo é eterna. Também podemos aprender a confiar em Deus em todas as circunstâncias da vida.

Explicação de Salmos 89:47

A Efemeridade da Vida Humana e a Reflexão Bíblica

O livro dos Salmos é um dos mais conhecidos da Bíblia e é composto por 150 capítulos que abrangem diversas temáticas, como a adoração, a oração, a lamentação e a sabedoria. Entre esses capítulos, encontra-se o Salmo 89, que é uma oração de súplica e louvor a Deus. No versículo 47 desse Salmo, o salmista faz uma reflexão sobre a efemeridade da vida humana e questiona se todo o esforço de Deus em criar os homens teria sido em vão.

A história por trás desse versículo é interessante porque revela a preocupação do ser humano com a finitude da vida e a busca por um sentido para a existência. O Salmo 89 foi escrito por Etã, um levita que era um dos líderes do coro do Templo de Jerusalém. Ele compôs essa oração em um momento de crise política e religiosa em Israel, quando o rei Davi havia morrido e seu filho Salomão ainda era jovem e inexperiente para governar o país. Etã se sentia angustiado com a situação do povo e com a aparente falta de resposta de Deus às suas orações.

No versículo 47, Etã expressa sua perplexidade diante da brevidade da vida humana. Ele reconhece que a vida é passageira e efêmera, como um sopro que se dissipa rapidamente. Essa percepção o leva a questionar se todo o esforço de Deus em criar os homens teria sido em vão, já que eles vivem tão pouco tempo e estão sujeitos a tantas adversidades. É como se Etã se sentisse pequeno e insignificante diante da grandeza de Deus e da imensidão do universo.

No entanto, o Salmo 89 não termina com essa reflexão melancólica. Etã continua a oração com um louvor a Deus, reconhecendo sua fidelidade e bondade. Ele afirma que Deus é o seu refúgio e a sua fortaleza, e que confia plenamente nele. Essa atitude de confiança e gratidão revela que, apesar das dificuldades e incertezas da vida, o salmista encontra consolo e esperança na presença de Deus.

O versículo 47 do Salmo 89 é, portanto, um convite à reflexão sobre a brevidade da vida e a importância de valorizarmos cada momento que temos. Ele nos lembra que somos seres finitos e que nossa existência é frágil e precária. No entanto, essa reflexão não deve nos levar ao desespero ou ao desânimo, mas sim à gratidão e à confiança em Deus, que é o nosso refúgio e a nossa fortaleza. Como disse o salmista no versículo 1 do mesmo Salmo: "Cantarei para sempre as misericórdias do Senhor; com minha boca proclamarei sua fidelidade de geração em geração".

Versões

47

Lembra-te de como é breve a minha existência! Terias criado em vão todos os filhos dos homens?

47

Lembra como é curta a minha vida; lembra que todas as pessoas que criaste vão morrer um dia.